Parlasul pede "solução definitiva" sobre Malvinas
Parlamentares do Mercosul consideraram a questão Malvinas uma causa regional e global e declararam apoio aos direitos da Argentina na disputa
Da Redação
Publicado em 10 de novembro de 2014 às 16h40.
Montevidéu - O Parlamento do Mercosul (Parlasul) apoiou nesta segunda-feira a reivindicação da Argentina sobre as Malvinas e pediu que se chegue o mais rápido possível a "uma solução pacífica e definitiva" para o conflito com o Reino Unido .
Em uma declaração aprovada por unanimidade, os parlamentares manifestaram sua preocupação com o "desenvolvimento de atividades ilegítimas por parte do Reino Unido na zona em disputa, na exploração de hidrocarbonetos e recursos naturais, assim como o reforço da presença militar".
Consideraram que a "questão Malvinas" é uma causa regional e global e declararam seu "mais firme apoio aos legítimos direitos da Argentina na disputa".
Em uma sessão especial dedicada ao tema, o chanceler argentino, Héctor Timerman, defendeu a reivindicação de seu país sobre as ilhas Malvinas, Geórgia do Sul e Sandwich do Sul, que os britânicos ocupam desde 1833 e chamam de Falklands.
Timerman denunciou os motivos que levaram o Reino Unido a se apoderar das ilhas, acusando os britânicos de ter a maior base militar, de buscar explorar seus hidrocarbonetos e de causar danos ao mar da região.
"O imperialismo de antigamente persiste com um nova roupagem, mantendo sua mesma essência", afirmou Timerman, que classificou a situação das ilhas como uma "anacrônica situação colonial na América do Sul".
O chanceler reafirmou a "vontade de negociar" de seu país e rejeitou a "injustificada e sistemática negativa do Reino Unido" nesse sentido.
"Se mantivermos a unidade política, se mantivermos a integração acima de qualquer problema conjuntural que possamos ter, terminaremos com o colonialismo tanto militar, territorial, como com a usura internacional, que quer nos impor um sistema de vida, no qual nossos povos nunca poderão se desenvolver", concluiu o chanceler.
A reclamação argentina sobre as ilhas do sul se canaliza por via diplomática desde a guerra no arquipélago em 1982, que culminou com a rendição das tropas argentinas e um saldo de 649 mortos argentinos e 255 britânicos.
Nos últimos anos, a tensão entre Reino Unido e Argentina se reativou, entre outros temas, devido a exercícios militares britânicos e ao início da prospecção petrolífera na região.
Montevidéu - O Parlamento do Mercosul (Parlasul) apoiou nesta segunda-feira a reivindicação da Argentina sobre as Malvinas e pediu que se chegue o mais rápido possível a "uma solução pacífica e definitiva" para o conflito com o Reino Unido .
Em uma declaração aprovada por unanimidade, os parlamentares manifestaram sua preocupação com o "desenvolvimento de atividades ilegítimas por parte do Reino Unido na zona em disputa, na exploração de hidrocarbonetos e recursos naturais, assim como o reforço da presença militar".
Consideraram que a "questão Malvinas" é uma causa regional e global e declararam seu "mais firme apoio aos legítimos direitos da Argentina na disputa".
Em uma sessão especial dedicada ao tema, o chanceler argentino, Héctor Timerman, defendeu a reivindicação de seu país sobre as ilhas Malvinas, Geórgia do Sul e Sandwich do Sul, que os britânicos ocupam desde 1833 e chamam de Falklands.
Timerman denunciou os motivos que levaram o Reino Unido a se apoderar das ilhas, acusando os britânicos de ter a maior base militar, de buscar explorar seus hidrocarbonetos e de causar danos ao mar da região.
"O imperialismo de antigamente persiste com um nova roupagem, mantendo sua mesma essência", afirmou Timerman, que classificou a situação das ilhas como uma "anacrônica situação colonial na América do Sul".
O chanceler reafirmou a "vontade de negociar" de seu país e rejeitou a "injustificada e sistemática negativa do Reino Unido" nesse sentido.
"Se mantivermos a unidade política, se mantivermos a integração acima de qualquer problema conjuntural que possamos ter, terminaremos com o colonialismo tanto militar, territorial, como com a usura internacional, que quer nos impor um sistema de vida, no qual nossos povos nunca poderão se desenvolver", concluiu o chanceler.
A reclamação argentina sobre as ilhas do sul se canaliza por via diplomática desde a guerra no arquipélago em 1982, que culminou com a rendição das tropas argentinas e um saldo de 649 mortos argentinos e 255 britânicos.
Nos últimos anos, a tensão entre Reino Unido e Argentina se reativou, entre outros temas, devido a exercícios militares britânicos e ao início da prospecção petrolífera na região.