Parlamento não elege presidente italiano em 2ª votação
Com a contagem ainda em andamento, já estava claro que nenhum candidato alcançaria os 672 votos necessários para alcançar a maioria de dois terços dos eleitores
Da Redação
Publicado em 18 de abril de 2013 às 15h29.
Roma - O Parlamento italiano não conseguiu eleger o presidente do país na segunda votação realizada nesta quinta-feira, em que a maioria dos membros dos blocos tanto da centro-esquerda como da centro-direita aparentemente votou em branco.
Com a contagem ainda em andamento, já estava claro que nenhum candidato alcançaria os 672 votos necessários na eleição indireta para alcançar a maioria de dois terços dos 1.007 eleitores.
O candidato de centro-esquerda, Franco Marini, ficou bem distante da maioria necessária na primeira rodada de votação, nesta quinta.
Uma terceira votação será realizada na sexta de manhã, também necessitando da maioria de dois terços. A partir da quarta votação, uma maioria simples será suficiente para que um candidato seja eleito.
A derrota de Marini foi um revés para o líder de centro-esquerda Pier Luigi Bersani, que dividiu seu próprio bloco para lançar um candidato aceitável para o dirigente conservador Silvio Berlusconi.
Aparentemente, muitos parlamentares de centro-esquerda preferiram votar no acadêmico Stefano Rodota, candidato do partido alternativo Movimento 5 Estrelas, do comediante Beppe Grillo, terceira força no Parlamento.
Ao oferecer a candidatura de Marini --um político de 80 anos, ex-presidente do Senado, ex-sindicalista moderado e católico proeminente--, Bersani buscava arrancar da centro-direita o compromisso de ajudá-lo a formar um governo minoritário.
Nas eleições realizadas em fevereiro, a centro-esquerda conseguiu o controle da Câmara, mas não do Senado, e por isso precisaria estabelecer uma coalizão para governar. Mas Bersani rejeita uma aliança formal com Berlusconi, e foi esnobado por Grillo. Nesse cenário, é possível que o país precise voltar às urnas.
A Constituição, no entanto, proíbe que um presidente em fim de mandato convoque um novo pleito -- o que torna ainda mais importante a eleição indireta do novo presidente.
O mandato do atual ocupante do cargo, Giorgio Napolitano, termina em 15 de maio.
Bersani disse nesta quinta-feira que seu partido vai elaborar uma nova proposta para tentar eleger um presidente da República e, em seguida, apresentá-lo ao restante do Parlamento.
"Temos que reconhecer que uma nova fase se abriu", disse Bersani em comunicado, no qual parecia indicar que havia decidido buscar um novo candidato.
Ele disse que o Partido Democrático decidiria sobre uma nova "proposta" em uma reunião do partido e que, em seguida, apresentaria a outros partidos para a discussão.
Roma - O Parlamento italiano não conseguiu eleger o presidente do país na segunda votação realizada nesta quinta-feira, em que a maioria dos membros dos blocos tanto da centro-esquerda como da centro-direita aparentemente votou em branco.
Com a contagem ainda em andamento, já estava claro que nenhum candidato alcançaria os 672 votos necessários na eleição indireta para alcançar a maioria de dois terços dos 1.007 eleitores.
O candidato de centro-esquerda, Franco Marini, ficou bem distante da maioria necessária na primeira rodada de votação, nesta quinta.
Uma terceira votação será realizada na sexta de manhã, também necessitando da maioria de dois terços. A partir da quarta votação, uma maioria simples será suficiente para que um candidato seja eleito.
A derrota de Marini foi um revés para o líder de centro-esquerda Pier Luigi Bersani, que dividiu seu próprio bloco para lançar um candidato aceitável para o dirigente conservador Silvio Berlusconi.
Aparentemente, muitos parlamentares de centro-esquerda preferiram votar no acadêmico Stefano Rodota, candidato do partido alternativo Movimento 5 Estrelas, do comediante Beppe Grillo, terceira força no Parlamento.
Ao oferecer a candidatura de Marini --um político de 80 anos, ex-presidente do Senado, ex-sindicalista moderado e católico proeminente--, Bersani buscava arrancar da centro-direita o compromisso de ajudá-lo a formar um governo minoritário.
Nas eleições realizadas em fevereiro, a centro-esquerda conseguiu o controle da Câmara, mas não do Senado, e por isso precisaria estabelecer uma coalizão para governar. Mas Bersani rejeita uma aliança formal com Berlusconi, e foi esnobado por Grillo. Nesse cenário, é possível que o país precise voltar às urnas.
A Constituição, no entanto, proíbe que um presidente em fim de mandato convoque um novo pleito -- o que torna ainda mais importante a eleição indireta do novo presidente.
O mandato do atual ocupante do cargo, Giorgio Napolitano, termina em 15 de maio.
Bersani disse nesta quinta-feira que seu partido vai elaborar uma nova proposta para tentar eleger um presidente da República e, em seguida, apresentá-lo ao restante do Parlamento.
"Temos que reconhecer que uma nova fase se abriu", disse Bersani em comunicado, no qual parecia indicar que havia decidido buscar um novo candidato.
Ele disse que o Partido Democrático decidiria sobre uma nova "proposta" em uma reunião do partido e que, em seguida, apresentaria a outros partidos para a discussão.