Parlamento líbio suspende participação em conversas da ONU
O Parlamento eleito da Líbia decidiu suspender sua participação em um diálogo patrocinado pela Organização das Nações Unidas
Da Redação
Publicado em 23 de fevereiro de 2015 às 18h26.
Benghazi - O Parlamento eleito da Líbia decidiu em votação nesta segunda-feira suspender sua participação em um diálogo patrocinado pela Organização das Nações Unidas ( ONU ) entre os partidos rivais líbios que lutam pelo controle da nação produtora de petróleo, disseram legisladores.
A ONU planejava realizar uma nova rodada de conversas no Marrocos nesta semana, a última tentativa de desarmar uma violenta disputa de poder que ameaça dividir o país norte-africano.
A assembleia eleita está sediada no leste, como o governo reconhecido internacionalmente, desde que a facção Amanhecer Líbio tomou a capital Trípoli em agosto, restaurando a legislação anterior e instalando um governo rival no local.
Farraj Hashem, porta-voz da Câmara dos Deputados, citou um duplo atentado suicida assumido por militantes do Estado Islâmico na cidade de Qubbah, no leste líbio, na sexta-feira, e que matou 45 pessoas, como motivo da suspensão.
“O outro lado não repudiou a explosão em Qubbah e não reconhece o terrorismo em sua terra”. Ele ainda disse que falta “visão” ao diálogo.
A oposição às conversas mediadas pela ONU vem crescendo no leste. Alguns parlamentares acusaram o Amanhecer Líbio de ter laços com os militantes, o que o grupo nega.
Benghazi - O Parlamento eleito da Líbia decidiu em votação nesta segunda-feira suspender sua participação em um diálogo patrocinado pela Organização das Nações Unidas ( ONU ) entre os partidos rivais líbios que lutam pelo controle da nação produtora de petróleo, disseram legisladores.
A ONU planejava realizar uma nova rodada de conversas no Marrocos nesta semana, a última tentativa de desarmar uma violenta disputa de poder que ameaça dividir o país norte-africano.
A assembleia eleita está sediada no leste, como o governo reconhecido internacionalmente, desde que a facção Amanhecer Líbio tomou a capital Trípoli em agosto, restaurando a legislação anterior e instalando um governo rival no local.
Farraj Hashem, porta-voz da Câmara dos Deputados, citou um duplo atentado suicida assumido por militantes do Estado Islâmico na cidade de Qubbah, no leste líbio, na sexta-feira, e que matou 45 pessoas, como motivo da suspensão.
“O outro lado não repudiou a explosão em Qubbah e não reconhece o terrorismo em sua terra”. Ele ainda disse que falta “visão” ao diálogo.
A oposição às conversas mediadas pela ONU vem crescendo no leste. Alguns parlamentares acusaram o Amanhecer Líbio de ter laços com os militantes, o que o grupo nega.