Mundo

Parlamento líbio pede intervenção da ONU para proteger civis

Parlamento da Líbia solicitou intervenção militar da ONU para proteger civis de enfrentamentos


	Pessoas na Líbia: 111 dos 124 dos parlamentares presentes apoiaram resolução
 (Reuters/Reuters)

Pessoas na Líbia: 111 dos 124 dos parlamentares presentes apoiaram resolução (Reuters/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2014 às 10h55.

Trípoli - O Parlamento da Líbia, eleito em 25 de julho, solicitou nesta quarta-feira uma intervenção militar da ONU para proteger os civis dos enfrentamentos registrados na capital do país, Trípoli, e na cidade oriental de Benghazi.

Segundo o deputado Fatah Alah al Saiti disse à Agência Efe, a resolução contou com o apoio de 111 dos 124 dos parlamentares presentes na sessão, realizada na cidade de Tobruk.

Desde sua formação, a nova Assembleia Legislativa celebra suas reuniões em Tobruk, que fica próxima à fronteira do Egito e isolada dos choques armados que ocorrem nas duas principais cidades do país.

Os deputados pediram para o Conselho de Segurança das Nações Unidas intervir "urgentemente" no país com o objetivo de proteger a população e as instituições do Estado.

Segundo a agência de informação líbia "WAL", os deputados fizeram o pedido devido à sistemática rejeição das partes em conflito a largarem as armas e negociarem.

A situação de segurança piorou gravemente no país em maio, quando eclodiram enfrentamentos na cidade de Benghazi entre forças comandadas pelo general aposentado Jalifa Hafter e grupos armados islamitas.

Em 13 de julho, a situação se deteriorou ainda mais quando milícias da cidade de Misrata, situada a 200 quilômetros de Trípoli, lançaram uma ofensiva para assumir o controle do aeroporto internacional da capital, administrado desde 2011 por milicianos de Zintan, cidade localizada a 170 quilômetros de Trípoli.

Os enfrentamentos, que provocaram a fuga de milhares de pessoas, levaram vários países a retirarem seus cidadãos e corpo diplomático da Líbia. 

*Atualizada às 10h55 do dia 13/08/2014

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaLíbiaONUViolência política

Mais de Mundo

Republicanos exigem renúncia de Biden, e democratas celebram legado

Apesar de Kamala ter melhor desempenho que Biden, pesquisas mostram vantagem de Trump após ataque

A estratégia dos republicanos para lidar com a saída de Biden

Se eleita, Kamala será primeira mulher a presidir os EUA

Mais na Exame