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Parlamento israelense aprova projeto de lei que proíbe transmissão da al-Jazeera em Israel

Aprovada por 70 votos a favor e 10 contra, legislação dá autoridade para vetar conteúdo de canais estrangeiros, mas também permite o fechamento de seus escritórios no país

Essa lei, que foi aprovada por 70 votos a favor e 10 contra, dá autoridade para proibir a transmissão de conteúdo de canais estrangeiros (Kena Betancur/Getty Images)

Essa lei, que foi aprovada por 70 votos a favor e 10 contra, dá autoridade para proibir a transmissão de conteúdo de canais estrangeiros (Kena Betancur/Getty Images)

Agência o Globo
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Publicado em 1 de abril de 2024 às 14h25.

Última atualização em 1 de abril de 2024 às 14h28.

O Parlamento israelense aprovou nesta segunda-feira um projeto de lei que permite o fechamento das redes de notícias estrangeiras consideradas um risco à segurança nacional. A decisão foi tomada após pressão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que visa a al-Jazeera, um dos poucos canais internacionais que transmite ao vivo de Gaza durante a guerra — e é acusado pelo líder judeu de ser tendencioso a favor do grupo terrorista Hamas e de incitar a audiência contra Israel.

"A al-Jazeera prejudicou a segurança de Israel, participou ativamente no massacre de 7 de outubro e incitou contra os soldados das Forças Armadas de Israel. É hora de retirar o porta-voz do Hamas do nosso país", declarou Netanyahu na rede social X (antigo Twitter), sem apresentar provas do envolvimento do canal com o ataque perpetrado pelo grupo fundamentalista palestino. "O canal terrorista -alJazeera não transmitirá mais de Israel. Pretendo agir imediatamente de acordo com a nova lei para interromper a atividade do canal."

Essa lei, que foi aprovada por 70 votos a favor e 10 contra, dá autoridade para proibir a transmissão de conteúdo de canais estrangeiros, mas também permite o fechamento de seus escritórios em Israel.

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