Mundo

Parlamento grego suspende imunidade de deputados neonazistas

O parlamento grego suspendeu a imunidade de três deputados do partido Aurora Dourada, o que abre o caminho para um indiciamento

Simpatizantes do Aurora Dourada carregam bandeira do partido: medida é parte da ofensiva das autoridades contra o partido neonazista (Aris Messinis/AFP)

Simpatizantes do Aurora Dourada carregam bandeira do partido: medida é parte da ofensiva das autoridades contra o partido neonazista (Aris Messinis/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2013 às 09h41.

Atenas - O parlamento grego suspendeu nesta quarta-feira a imunidade de três deputados do partido Aurora Dourada, o que abre o caminho para o indiciamento por "participação em uma organização criminosa".

A medida é parte da ofensiva das autoridades contra o partido neonazista.

O Parlamento também suspendeu a imunidade de outros três deputados do partido, já acusados pelo mesmo crime, que também serão indiciados por crimes vinculados a atos de violências imputados ao Aurora Dourada.

A votação, que conseguiu o apoio de mais de dois terços da Câmara, sobre um total de 300 deputados, abre o caminho para o indiciamento dos deputados George Germenis, Efstahtiois Bukuras e Panagiotis Iliopulos, por "participação em uma organização criminosa".

Os outros três deputados envolvidos são o porta-voz do partido Ilias Kasidiaris, Ilias Panagiotaros e Crisovalantis Alexopulos.

Na abertura da sessão, Kasidiaris denunciou "um complô miserável contra o partido, uma tentativa de demolir a Constituição" e anunciou o Aurora Dourada não participaria na votação.

Os deputados neonazistas abandonaram a Assembleia no início da votação.

Acompanhe tudo sobre:CrimeCrise gregaEuropaGréciaNazismoPiigs

Mais de Mundo

Milei denuncia 'corridas cambiais' contra seu governo e acusa FMI de ter 'más intenções'

Tiro de raspão causou ferida de 2 cm em orelha de Trump, diz ex-médico da Casa Branca

Trump diz que 'ama Elon Musk' em 1º comício após atentado

Israel bombardeia cidade do Iêmen após ataque de rebeldes huthis a Tel Aviv

Mais na Exame