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Parlamento da Ucrânia aprova general como ministro da Defesa

Parlamento aprovou indicação do chefe da Guarda Nacional, o general-coronel Stepan Poltorak, para o cargo de ministro da Defesa

O general-coronel Stepan Poltorak, nomeado ministro da Defesa ucraniano (Mykola Lazarenko/Handout via Reuters)

O general-coronel Stepan Poltorak, nomeado ministro da Defesa ucraniano (Mykola Lazarenko/Handout via Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2014 às 09h35.

Kiev - A Rada Suprema (parlamento) da Ucrânia aprovou nesta terça-feira a indicação do chefe da Guarda Nacional, o general-coronel Stepan Poltorak, para o cargo de ministro da Defesa.

O militar, que foi nomeado ontem pelo presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, recebeu 245 votos a favor dos 306 deputados que integram o legislativo, um respaldo superior ao necessário.

Ontem, Poroshenko aceitou a renúncia do general Valeri Gueletei do comando da Defesa do país depois de pouco mais de três meses no cargo, que coincidiram com a fase mais violenta do conflito armado com os separatistas pró-Rússia nas regiões do leste do país.

O chefe do Estado disse que escolheu Poltorak para liderar o Ministério da Defesa por seu trabalho na criação, "praticamente do zero", da Guarda Nacional e pela disciplina e disposição de combate das tropas sob seu comando.

Poltorak, de 49 anos, foi comandante-em-chefe das tropas do Ministério do Interior, cargo para o qual foi designado em fevereiro deste ano, dias depois das revoltas populares que derrubaram o presidente Viktor Yanukovich, que atualmente está refugiado na Rússia.

No mês seguinte, após a reestruturação das tropas do Interior, que foram transformadas na Guarda Nacional, Poltorak foi nomeado para comandar essa nova força, à qual se incorporaram vários ativistas que participaram das revoltas populares.

A decisão de Poroshenko de designar Poltorak à frente do Ministério da Defesa foi recebida com insatisfação pelos separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia.

"Se (Poltorak) for confirmado no cargo, isso terá uma influência negativa no processo de paz", disse à agência russa "Interfax" o vice-primeiro-ministro da autoproclamada República de Donetsk, Andrei Purgin.

A Guarda Nacional foi a corporação mais combativa das forças governamentais no conflito nas regiões do leste do país.

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