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Parlamento búlgaro aprova renúncia do Governo de Borisov

A surpreendente renúncia do governo, pressionado por protestos, foi sancionada na câmara com 209 votos a favor, 5 contra e uma abstenção

Boyko Borisov: a Bulgária, tido como o país mais pobre da União Europeia, enfrenta uma séria crise social, econômica e institucional (REUTERS/Laurent Dubrule)
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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2013 às 11h07.

Sófia - Com a maioria absoluta dos votos, o Parlamento búlgaro aprovou nesta quinta-feira a renúncia em massa do governo de seu primeiro-ministro, o conservador Boiko Borisov.

A surpreendente renúncia do governo, apresentada ontem em meio a uma forte onda de protestos contra o aumento do preço da eletricidade, foi sancionada na câmara com 209 votos a favor, 5 contra e uma abstenção.

De acordo com a Constituição, o presidente búlgaro, Rosen Plevneliev, deverá se encarregar de formar um novo executivo, sendo que a prioridade passa ser do partido governante GERB por ser o mais votado nas legislativas de 2009. Depois, em caso de fracasso da primeira tentativa, a chance fica com os socialistas e, como última opção, qualquer outro partido do Parlamento.

No entanto, espera-se que essas três tentativas falhem, já que os três maiores partidos do país rejeitaram ontem a possibilidade de participar de um novo Governo antes da realização de novas eleições.

Por conta deste fato, o presidente deverá dissolver a câmara, convocar eleições antecipadas e designar um Executivo técnico interino encarregado de preparar esse pleito, que poderia ser realizado já no final de abril, pouco menos de dois meses do previsto.

Antes de encarregar Borisov da formação do gabinete, Plevneliev deve se pronunciar sobre a atual situação do país na sede presidencial.

A Bulgária, tido como o país mais pobre da União Europeia, enfrenta uma séria crise social, econômica e institucional.

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Sófia - Com a maioria absoluta dos votos, o Parlamento búlgaro aprovou nesta quinta-feira a renúncia em massa do governo de seu primeiro-ministro, o conservador Boiko Borisov.

A surpreendente renúncia do governo, apresentada ontem em meio a uma forte onda de protestos contra o aumento do preço da eletricidade, foi sancionada na câmara com 209 votos a favor, 5 contra e uma abstenção.

De acordo com a Constituição, o presidente búlgaro, Rosen Plevneliev, deverá se encarregar de formar um novo executivo, sendo que a prioridade passa ser do partido governante GERB por ser o mais votado nas legislativas de 2009. Depois, em caso de fracasso da primeira tentativa, a chance fica com os socialistas e, como última opção, qualquer outro partido do Parlamento.

No entanto, espera-se que essas três tentativas falhem, já que os três maiores partidos do país rejeitaram ontem a possibilidade de participar de um novo Governo antes da realização de novas eleições.

Por conta deste fato, o presidente deverá dissolver a câmara, convocar eleições antecipadas e designar um Executivo técnico interino encarregado de preparar esse pleito, que poderia ser realizado já no final de abril, pouco menos de dois meses do previsto.

Antes de encarregar Borisov da formação do gabinete, Plevneliev deve se pronunciar sobre a atual situação do país na sede presidencial.

A Bulgária, tido como o país mais pobre da União Europeia, enfrenta uma séria crise social, econômica e institucional.

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