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Parlamentares ligados a greves serão investigados

O procurador-geral da República pediu acesso às gravações que mostram supostas conversas de deputados com líderes grevistas

As gravações mostram uma conversa de Anthony Garotinho com um líder grevista (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2012 às 15h19.

Brasília - O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, vai investigar o possível envolvimento de parlamentares na greve de policiais militares deflagrada no final de janeiro na Bahia e que se estendeu para outros pontos, como o Rio de Janeiro. Nesta sexta-feira, 10, Gurgel pediu oficialmente ao governador baiano, Jaques Wagner, a remessa das gravações de conversas telefônicas interceptadas com autorização judicial entre policiais militares em greve.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), as conversas fazem referências a condutas praticadas por pessoas com foro privilegiado, como deputados federais. A possível participação dessas pessoas na greve será investigada. As gravações mostram, por exemplo, que o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) conversou por telefone com o cabo Daciollo, líder do movimento dos bombeiros no Rio de Janeiro.

Na Bahia, a Procuradoria da República autuou uma notícia-crime para investigar o movimento grevista. De acordo com o MPF, os suspeitos podem ter cometido crimes previstos na Lei de Segurança Nacional. Na lista estariam sabotagem contra instalações militares, meios e vias de transporte, tentativa de impedir o livre exercício do Poder Legislativo ao ocuparem a Assembleia Legislativa, exercer o controle de aeronave, embarcação ou veículo de transporte coletivo com emprego de violência ou grave ameaça à tripulação e incitar à prática de qualquer dos crimes previstos na Lei de Segurança Nacional.

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De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), as conversas fazem referências a condutas praticadas por pessoas com foro privilegiado, como deputados federais. A possível participação dessas pessoas na greve será investigada. As gravações mostram, por exemplo, que o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) conversou por telefone com o cabo Daciollo, líder do movimento dos bombeiros no Rio de Janeiro.

Na Bahia, a Procuradoria da República autuou uma notícia-crime para investigar o movimento grevista. De acordo com o MPF, os suspeitos podem ter cometido crimes previstos na Lei de Segurança Nacional. Na lista estariam sabotagem contra instalações militares, meios e vias de transporte, tentativa de impedir o livre exercício do Poder Legislativo ao ocuparem a Assembleia Legislativa, exercer o controle de aeronave, embarcação ou veículo de transporte coletivo com emprego de violência ou grave ameaça à tripulação e incitar à prática de qualquer dos crimes previstos na Lei de Segurança Nacional.

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