Mundo

Paris instalará muro de vidro à prova de balas na Torre Eiffel

O muro, que custará 20 milhões de euros substituirá as atuais barreiras protetoras colocadas desde a Eurocopa-2016

Torre Eiffel: "A situação de risco terrorista continua sendo alta em Paris e nos lugares mais expostos, entre eles a Torre Eiffel" (Philippe Wojazer/Reuters)

Torre Eiffel: "A situação de risco terrorista continua sendo alta em Paris e nos lugares mais expostos, entre eles a Torre Eiffel" (Philippe Wojazer/Reuters)

A

AFP

Publicado em 9 de fevereiro de 2017 às 18h12.

A Torre Eiffel será rodeada, até o fim do ano, por um muro de vidro de 2,50 m para reforçar a segurança e protegê-la de possíveis ataques, ampliando a proteção e deixando mais "estético".

O muro, que custará 20 milhões de euros e foi revelado nesta quinta-feira (9) pelo jornal Le Parisien, substituirá as atuais barreiras protetoras colocadas desde a Eurocopa-2016, indicou a prefeitura de Paris.

"Vamos substituir as grades metálicas nos eixos norte e sul (da torre) por painéis de vidro, que permitirão os parisienses e os visitantes recuperarem uma vista agradável do monumento do Champ de Mars e da Pont d'Iéna", disse em um comunicado Jean-François Martins, adjunto de Turismo da prefeita socialista Anne Hidalgo.

Será uma "cerca à prova de balas que rodeará a maior parte dos jardins da Torre Eiffel", indicou Bernard Gaudillère, presidente da sociedade que gere o monumento.

Segundo Martins, o objetivo é conseguir uma circulação mais fluida dos visitantes, uma vez controlados.

"A situação de risco terrorista continua sendo alta em Paris e nos lugares mais expostos, entre eles a Torre Eiffel, e são necessárias medidas de segurança especiais", destacou Martins.

A Torre Eiffel, inaugurada durante a Exposição Universal de 1889, é um dos símbolos de Paris e o monumento com entrada paga mais visitado do mundo. Recebe seis milhões de visitantes por ano.

Em 2015 e 2016, a França foi atingida por uma série de ataques extremistas que deixaram 238 mortos e centenas de feridos.

Em 3 de fevereiro, um egípcio atacou com facão os militares que patrulhavam no Carrossel do Louvre, o centro turístico que dá acesso ao museu mais visitado do mundo.

Acompanhe tudo sobre:Paris (França)TerrorismoTurismo

Mais de Mundo

Exército sudanês recupera cidade-chave controlada por paramilitares

Extrema direita alemã expõe seus planos radicais às vésperas das eleições

Procurador responsável por investigações contra Trump renuncia

México vai enviar reforços aos EUA para combate incêndios em Los Angeles