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Paris e Berlim buscarão pacto com os EUA sobre espionagem

Países acertaram impulsionar negociação de um marco de cooperação sobre as práticas dos serviços secretos

Merkel falando ao celular: EUA confirmou ter grampeado as telecomunicações da aliada (Yves Herman/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2013 às 22h07.

Bruxelas - França e Alemanha acertaram nesta quinta-feira impulsionar daqui até o final do ano a negociação com Washington de um marco de cooperação sobre as práticas dos serviços secretos, em resposta à suposta espionagem sofrida por ambos os países.

'O objetivo desse marco será estabelecer regras para o futuro', disse o presidente francês, François Hollande, em entrevista coletiva, na qual ressaltou que 'há comportamentos e práticas que não podem ser aceitas'.

Segundo Hollande, a iniciativa está também aberta para os outros países europeus que queiram se unir, enquanto tentará se revitalizar o grupo criado há meses pela UE para discutir o assunto com Washington.

'Vamos fazer todo o possível para conseguir antes do fim de ano um entendimento comum sobre a cooperação dos serviços de inteligência dos Estados Unidos e Alemanha e Estados Unidos e França, respectivamente', confirmou a chanceler alemã, Angela Merkel.

Para Hollande, é imperativo conseguir 'resultados' nessas conversas, pois 'a confiança é essencial entre aliados'.

'O princípio deve ser, não se espiona, nem no futuro', assinalou Merkel, exigindo dos EUA 'verdadeiras mudanças' em relação às práticas dos serviços de inteligência.

O primeiro-ministro da Itália, Enrico Letta, explicou por sua vez que os líderes da UE pactuaram uma 'declaração final que se somará às conclusões do Conselho e que confirma que os europeus querem saber a verdade'. EFE

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Bruxelas - França e Alemanha acertaram nesta quinta-feira impulsionar daqui até o final do ano a negociação com Washington de um marco de cooperação sobre as práticas dos serviços secretos, em resposta à suposta espionagem sofrida por ambos os países.

'O objetivo desse marco será estabelecer regras para o futuro', disse o presidente francês, François Hollande, em entrevista coletiva, na qual ressaltou que 'há comportamentos e práticas que não podem ser aceitas'.

Segundo Hollande, a iniciativa está também aberta para os outros países europeus que queiram se unir, enquanto tentará se revitalizar o grupo criado há meses pela UE para discutir o assunto com Washington.

'Vamos fazer todo o possível para conseguir antes do fim de ano um entendimento comum sobre a cooperação dos serviços de inteligência dos Estados Unidos e Alemanha e Estados Unidos e França, respectivamente', confirmou a chanceler alemã, Angela Merkel.

Para Hollande, é imperativo conseguir 'resultados' nessas conversas, pois 'a confiança é essencial entre aliados'.

'O princípio deve ser, não se espiona, nem no futuro', assinalou Merkel, exigindo dos EUA 'verdadeiras mudanças' em relação às práticas dos serviços de inteligência.

O primeiro-ministro da Itália, Enrico Letta, explicou por sua vez que os líderes da UE pactuaram uma 'declaração final que se somará às conclusões do Conselho e que confirma que os europeus querem saber a verdade'. EFE

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