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Paraguai: empresa pede garantias para explorar petróleo

Assunção - Diretores da companhia americana Crescent Global Oil reuniram-se com o vice-presidente paraguaio, Federico Franco, para pedir garantias ao governo para dar continuidade à exploração de petróleo no país, informaram porta-vozes da empresa a jornalistas nesta terça-feira. Os representantes do grupo investidor, James Andrews e Richard González, denunciaram a Franco "recorrentes arbitrariedades" do ministro […]

O vice-presidente do Paraguai, Federico Franco, participa das reuniões (AFP/Sebastian Caceres)

O vice-presidente do Paraguai, Federico Franco, participa das reuniões (AFP/Sebastian Caceres)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h37.

Assunção - Diretores da companhia americana Crescent Global Oil reuniram-se com o vice-presidente paraguaio, Federico Franco, para pedir garantias ao governo para dar continuidade à exploração de petróleo no país, informaram porta-vozes da empresa a jornalistas nesta terça-feira.

Os representantes do grupo investidor, James Andrews e Richard González, denunciaram a Franco "recorrentes arbitrariedades" do ministro de Obras Públicas e Comunicações "que têm por objetivo atrapalhar um dos maiores investimentos americanos no Paraguai", afirmam.

Em comunicado de imprensa divulgado hoje, afirmaram que o ministério recorre a "processos confiscatórios em três contratos de concessão para a prospecção, exploração e exploração de hidrocarbonetos".

Andrews e Richard González explicaram ao vice-presidente que a empresa investiu 8 milhões de dólares em projetos de exploração, sobre um total aproximado de 54 milhões de dólares.

Emilio Boungermini, diretor de Hidrocarbonetos do Ministério de Obras Públicas e Comunicações (MOPC), respondeu que foi comprovado descumprimento de diversos pontos do contrato por parte da empresa.

A Crescent Oil pediu garantias para continuar com o contrato. "Trabalhos desenvolvidos para a interpretação de dados obtidos na etapa de prospecção indicaram a existência de hidrocarbonetos nas áreas de concessão", afirmou o comunicado.

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