Para Paraguai, suspensão do Mercosul carece de 'validade'
Governo ''promoverá'' as ações que forem necessárias para deixar ''sem efeito'' a suspensão
Da Redação
Publicado em 29 de junho de 2012 às 21h07.
Assunção - O ministro das Relações Exteriores do Paraguai , José Félix Fernández, afirmou nesta sexta-feira que a decisão do Mercosul de suspender o país do bloco carece de ''validade formal e legal'', e ''deplorou'' a incorporação da Venezuela ao bloco formado também por Brasil, Argentina e Uruguai.
Em entrevista coletiva, Fernández acrescentou que a continuidade do país no Mercosul dependerá do ''povo paraguaio'', assim como de uma reflexão do Executivo do presidente Federico Franco, e anunciou que seu Governo ''promoverá'' as ações que forem necessárias para deixar ''sem efeito'' a suspensão
O chanceler, que disse não ter se comunicado ainda com Franco após a notícia, advertiu também que a medida assumida na cúpula realizada nesta sexta-feira em Mendoza sem a participação do Paraguai ''não é uma vitória'', mas também não é ''uma derrota''.
''Cedo ou tarde estaremos de novo no Mercosul e quando estivermos dentro vamos estudar cada uma das resoluções que foram adotadas'' e as aceitaremos em função dos interesses superiores da República'', acrescentou.
Inicialmente o ministro leu um comunicado através do qual seu Governo rejeitou a suspensão porque a medida ''não cumpre'' com o Protocolo de Ushuaia sobre compromisso democrático.
Esse protocolo não foi respeitado quando Brasil, Argentina e Uruguai negaram às autoridades do país sua participação na cúpula de Mendoza, segundo Fernández.
''A decisão não é apenas ilegal, mas também é ilegítima e viola o devido processo, porque no Paraguai não aconteceu uma ruptura da ordem democrática'', disse o ministro.
Assunção - O ministro das Relações Exteriores do Paraguai , José Félix Fernández, afirmou nesta sexta-feira que a decisão do Mercosul de suspender o país do bloco carece de ''validade formal e legal'', e ''deplorou'' a incorporação da Venezuela ao bloco formado também por Brasil, Argentina e Uruguai.
Em entrevista coletiva, Fernández acrescentou que a continuidade do país no Mercosul dependerá do ''povo paraguaio'', assim como de uma reflexão do Executivo do presidente Federico Franco, e anunciou que seu Governo ''promoverá'' as ações que forem necessárias para deixar ''sem efeito'' a suspensão
O chanceler, que disse não ter se comunicado ainda com Franco após a notícia, advertiu também que a medida assumida na cúpula realizada nesta sexta-feira em Mendoza sem a participação do Paraguai ''não é uma vitória'', mas também não é ''uma derrota''.
''Cedo ou tarde estaremos de novo no Mercosul e quando estivermos dentro vamos estudar cada uma das resoluções que foram adotadas'' e as aceitaremos em função dos interesses superiores da República'', acrescentou.
Inicialmente o ministro leu um comunicado através do qual seu Governo rejeitou a suspensão porque a medida ''não cumpre'' com o Protocolo de Ushuaia sobre compromisso democrático.
Esse protocolo não foi respeitado quando Brasil, Argentina e Uruguai negaram às autoridades do país sua participação na cúpula de Mendoza, segundo Fernández.
''A decisão não é apenas ilegal, mas também é ilegítima e viola o devido processo, porque no Paraguai não aconteceu uma ruptura da ordem democrática'', disse o ministro.