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Para papa, é um horror pensar nas crianças vítimas do aborto

O papa exclamou que causa horror apenas pensar nas crianças que nunca poderão ver a luz, vítimas do aborto

Papa Francisco: papa recebeu hoje os embaixadores credenciados na Santa Sé para a tradicional mensagem de celebração do ano novo (Giampiero Sposito/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2014 às 08h14.

Cidade do Vaticano -O papa Francisco exclamou nesta segunda-feira que "causa horror apenas pensar nas crianças que nunca poderão ver a luz, vítimas do aborto", em seu discurso ao corpo diplomático credenciado, no Vaticano .

O papa recebeu hoje os embaixadores credenciados na Santa Sé para a tradicional mensagem de celebração do ano novo e em seu discurso repassou os atuais conflitos e as questões sociais do planeta.

O tema do aborto foi abordado pelo papa em um das passagens de seu amplo discurso em que se referia ao sofrimento das crianças e à cultura do "descarte", tanto de alimentos como de pessoas.

O papa argentino asseverou que "a paz, além disso, é ferida por qualquer negação da dignidade humana, sobretudo pela impossibilidade de se alimentar de maneira suficiente".

E, sobre isso, acrescentou que as principais vítimas da crise de fome são "sobretudo as crianças" e que "os rostos (deles) não podem nos deixar indiferentes".

Francisco voltou a denunciar "a quantidade de alimentos que se desperdiça a cada dia em muitas partes do mundo, imersas no que defini em várias ocasiões como a cultura do descarte".

E acrescentou: "Infelizmente, não são objeto de descarte apenas os alimentos e os bens supérfluos, mas com frequência os próprios seres humanos, que são descartados como se fossem coisas desnecessárias".

"Por exemplo, causa horror só o pensar nas crianças que nunca poderão ver a luz, vítimas do aborto, ou nos que são utilizados como soldados, violentados ou assassinados nos conflitos armados, ou tornados objetos do tráfico humano, essa tremenda forma de escravidão e que é um crime contra a humanidade", disse.

Jorge Bergoglio havia expressado a rejeição ao aborto por parte da Igreja em sua primeira exortação apostólica, publicada em 26 de novembro, mas havia pedido à Igreja para "acompanhar" às mulheres que recorreram a essa prática pressionadas por situações duras como o estupro e a pobreza extrema.

*Atualizada às 09h14 do dia 13/01/2014

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Cidade do Vaticano -O papa Francisco exclamou nesta segunda-feira que "causa horror apenas pensar nas crianças que nunca poderão ver a luz, vítimas do aborto", em seu discurso ao corpo diplomático credenciado, no Vaticano .

O papa recebeu hoje os embaixadores credenciados na Santa Sé para a tradicional mensagem de celebração do ano novo e em seu discurso repassou os atuais conflitos e as questões sociais do planeta.

O tema do aborto foi abordado pelo papa em um das passagens de seu amplo discurso em que se referia ao sofrimento das crianças e à cultura do "descarte", tanto de alimentos como de pessoas.

O papa argentino asseverou que "a paz, além disso, é ferida por qualquer negação da dignidade humana, sobretudo pela impossibilidade de se alimentar de maneira suficiente".

E, sobre isso, acrescentou que as principais vítimas da crise de fome são "sobretudo as crianças" e que "os rostos (deles) não podem nos deixar indiferentes".

Francisco voltou a denunciar "a quantidade de alimentos que se desperdiça a cada dia em muitas partes do mundo, imersas no que defini em várias ocasiões como a cultura do descarte".

E acrescentou: "Infelizmente, não são objeto de descarte apenas os alimentos e os bens supérfluos, mas com frequência os próprios seres humanos, que são descartados como se fossem coisas desnecessárias".

"Por exemplo, causa horror só o pensar nas crianças que nunca poderão ver a luz, vítimas do aborto, ou nos que são utilizados como soldados, violentados ou assassinados nos conflitos armados, ou tornados objetos do tráfico humano, essa tremenda forma de escravidão e que é um crime contra a humanidade", disse.

Jorge Bergoglio havia expressado a rejeição ao aborto por parte da Igreja em sua primeira exortação apostólica, publicada em 26 de novembro, mas havia pedido à Igreja para "acompanhar" às mulheres que recorreram a essa prática pressionadas por situações duras como o estupro e a pobreza extrema.

*Atualizada às 09h14 do dia 13/01/2014

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