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Para exército egípcio, remodelação da cúpula é "normal"

Em comunicado divulgado no Facebook nesta segunda-feira, a Junta Militar afirmou que as mudanças no órgão são normais

Mohamed Mursi: com as mudanças efetuadas, Mursi concentra no presidente todo o poder executivo e legislativo, pois o Parlamento foi dissolvido por ordem judicial (Egyptian Presidency/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2012 às 15h05.

Cairo - O Conselho Supremo das Forças Armadas do Egito qualificou como "normal" a remodelação da cúpula militar ordenada pelo presidente Mohammed Mursi , que demitiu os generais do alto escalão e descartou a tentativa do grupo de reduzir seu poder no domingo.

Em comunicado divulgado no Facebook nesta segunda-feira, a Junta Militar afirmou que as mudanças no órgão são normais porque se trata de "uma transferência da responsabilidade a uma nova geração de egípcios que protegerá o país".

Mursi anunciou a retirada do ministro da Defesa e comandante-chefe das Forças Armadas, Hussein Tantawi, e do chefe do Estado-Maior, Sami Anan, assim como a anulação de emendas constitucionais que outorgavam o poder legislativo aos militares.

O Conselho Supremo das Forças Armadas, que dirigiu o Egito desde a revolta que derrubou Hosni Mubarak, em fevereiro de 2011, até a eleição que nomeou Mursi, em junho, expressou seu respeito aos dirigentes e passou a responsabilidade da segurança à nova geração.

Além disso, o Conselho também lembrou que nunca tentou se perpetuar no poder e que cumpriu sua missão durante o período transitório com a realização de eleições presidenciais transparentes.

"Desde a revolução de 25 de janeiro de 2011 e durante o período de transição, o Conselho Supremo das Forças Armadas assumiu a responsabilidade de proteger o país apesar dos desafios e das ameaças que o Egito sofria", diz a nota.

Por isso, a cúpula militar pediu a "todos os que tiveram suspeitas das intenções das Forças Armadas" que revisassem suas posturas.

Com as mudanças efetuadas, Mursi concentra no presidente todo o poder executivo e legislativo, pois o Parlamento foi dissolvido por ordem judicial.

As forças políticas egípcias deram as boas-vindas à remodelação da cúpula militar, embora muitos tenham mostrado receio quanto à recém adquirida concentração de poder do presidente.

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Cairo - O Conselho Supremo das Forças Armadas do Egito qualificou como "normal" a remodelação da cúpula militar ordenada pelo presidente Mohammed Mursi , que demitiu os generais do alto escalão e descartou a tentativa do grupo de reduzir seu poder no domingo.

Em comunicado divulgado no Facebook nesta segunda-feira, a Junta Militar afirmou que as mudanças no órgão são normais porque se trata de "uma transferência da responsabilidade a uma nova geração de egípcios que protegerá o país".

Mursi anunciou a retirada do ministro da Defesa e comandante-chefe das Forças Armadas, Hussein Tantawi, e do chefe do Estado-Maior, Sami Anan, assim como a anulação de emendas constitucionais que outorgavam o poder legislativo aos militares.

O Conselho Supremo das Forças Armadas, que dirigiu o Egito desde a revolta que derrubou Hosni Mubarak, em fevereiro de 2011, até a eleição que nomeou Mursi, em junho, expressou seu respeito aos dirigentes e passou a responsabilidade da segurança à nova geração.

Além disso, o Conselho também lembrou que nunca tentou se perpetuar no poder e que cumpriu sua missão durante o período transitório com a realização de eleições presidenciais transparentes.

"Desde a revolução de 25 de janeiro de 2011 e durante o período de transição, o Conselho Supremo das Forças Armadas assumiu a responsabilidade de proteger o país apesar dos desafios e das ameaças que o Egito sofria", diz a nota.

Por isso, a cúpula militar pediu a "todos os que tiveram suspeitas das intenções das Forças Armadas" que revisassem suas posturas.

Com as mudanças efetuadas, Mursi concentra no presidente todo o poder executivo e legislativo, pois o Parlamento foi dissolvido por ordem judicial.

As forças políticas egípcias deram as boas-vindas à remodelação da cúpula militar, embora muitos tenham mostrado receio quanto à recém adquirida concentração de poder do presidente.

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