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Para a Rússia, apoio ocidental à Ucrânia impede final rápido da ofensiva

O porta-voz da Rússia também afirmou que os corredores humanitários "estão funcionando" na siderúrgica Azovstal para retirar os civis

Tanques são vistos em frente ao prédio danificado enquanto os ataques russos continuam em Mariupol, Ucrânia, em 04 de maio de 2022. (Leon Klein/Anadolu Agency/Getty Images)

Tanques são vistos em frente ao prédio danificado enquanto os ataques russos continuam em Mariupol, Ucrânia, em 04 de maio de 2022. (Leon Klein/Anadolu Agency/Getty Images)

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AFP

Publicado em 5 de maio de 2022 às 08h37.

Última atualização em 5 de maio de 2022 às 09h00.

A ajuda militar e de informação que os países ocidentais proporcionam à Ucrânia impede que a Rússia conclua rapidamente sua ofensiva, afirmou o Kremlin, antes de assegurar, no entanto, que cumprirá todos os seus objetivos.

O porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, também afirmou que os corredores humanitários "estão funcionando" na siderúrgica Azovstal para retirar os civis do último foco de resistência dos combatentes ucranianos na cidade portuária de Mariupol.

"Estados Unidos, Reino Unido, Otan em seu conjunto compartilham permanentemente informações com as Forças Armadas ucranianas. Combinado com as entregas de armas (...) estas ações não permitem acabar rapidamente a operação", declarou Peskov em reação a uma informação publicada na quarta-feira pelo jornal New York Times.

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De acordo com o NYT, que cita fontes anônimas dos serviços de inteligência americanos, as informações fornecidas pelos Estados Unidos ao exército ucraniano permitiram localizar vários generais russos perto da linha de frente.

As ações ocidentais "não têm capacidade para impedir" o cumprimento dos objetivos da ofensiva russa na Ucrânia, insistiu o porta-voz do Kremlin.

Ele também afirmou que o exército russo respeita o cessar-fogo anunciado na quarta-feira para permitir a retirada de civis refugiados no complexo siderúrgico de Azovstal.

"Os corredores estão funcionando hoje", declarou Peskov, desmentindo as afirmações de Kiev sobre combates entre as forças russas e ucranianas para controlar as instalações.

"A parte ucraniana e sobretudo (os combatentes) que estão refugiados na siderúrgica são conhecidos por fabricar muitas mentiras", acrescentou.

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