Paquistão nega acusação de cumplicidade com Bin Laden
Barack Obama sugeriu que os governantes em Islamabad iniciassem uma investigação sobre o suposto "apoio" a Bin Laden em solo paquistanês
Da Redação
Publicado em 10 de maio de 2011 às 18h12.
Abbottabad - O Paquistão afirmou nesta segunda-feira que considera "absurdas" as insinuações feitas pelos Estados Unidos de que o governo do país teria sido cúmplice das ações de Bin Laden, e aproveitou para criticar a recusa dos americanos em pedir desculpas pela operação que eliminou o líder da rede terrorista Al-Qaeda em solo paquistanês.
Em entrevista à rede americana de TV CBS, que foi ao ar no domingo, o presidente americano, Barack Obama, sugeriu que os governantes em Islamabad iniciassem uma investigação sobre o suposto "apoio" a Bin Laden em solo paquistanês.
"Estamos determinados a descobrir, por todos os meios, como, quando e por que Osama Bin Laden estava em Abbottabad. Já ordenamos o início de uma investigação a respeito", respondeu nesta segunda-feira, diante dos deputados do Parlamento, o primeiro-ministro do Paquistão, Yusuf Raza Gilani.
O premier recordou que a Al-Qaeda e seus aliados realizaram centenas de atentados suicidas no Paquistão nos últimos anos para punir o compromisso do país na luta contra o terrorismo ao lado dos Estados Unidos.
"De fato, houve falha dos serviços de inteligência, mas não foi uma falha apenas nossa. Foi um fracasso de todas as agências de inteligência do mundo", disse o primeiro-ministro.
A opinião pública do Paquistão - que possui forte componente antiamericano- tem criticado as autoridades do país por não terem impedido a violação de sua soberania ao aceitar o ataque dos Estados Unidos sem tomar maiores medidas.
Segundo Gilani, foi o Ocidente, principalmente os Estados Unidos, que "criaram" Bin Laden, referindo-se ao financiamento americano ao combate afegão contra a União Soviética na década de 80. "A Al-Qaeda não nasceu no Paquistão!", alegou.
Abbottabad - O Paquistão afirmou nesta segunda-feira que considera "absurdas" as insinuações feitas pelos Estados Unidos de que o governo do país teria sido cúmplice das ações de Bin Laden, e aproveitou para criticar a recusa dos americanos em pedir desculpas pela operação que eliminou o líder da rede terrorista Al-Qaeda em solo paquistanês.
Em entrevista à rede americana de TV CBS, que foi ao ar no domingo, o presidente americano, Barack Obama, sugeriu que os governantes em Islamabad iniciassem uma investigação sobre o suposto "apoio" a Bin Laden em solo paquistanês.
"Estamos determinados a descobrir, por todos os meios, como, quando e por que Osama Bin Laden estava em Abbottabad. Já ordenamos o início de uma investigação a respeito", respondeu nesta segunda-feira, diante dos deputados do Parlamento, o primeiro-ministro do Paquistão, Yusuf Raza Gilani.
O premier recordou que a Al-Qaeda e seus aliados realizaram centenas de atentados suicidas no Paquistão nos últimos anos para punir o compromisso do país na luta contra o terrorismo ao lado dos Estados Unidos.
"De fato, houve falha dos serviços de inteligência, mas não foi uma falha apenas nossa. Foi um fracasso de todas as agências de inteligência do mundo", disse o primeiro-ministro.
A opinião pública do Paquistão - que possui forte componente antiamericano- tem criticado as autoridades do país por não terem impedido a violação de sua soberania ao aceitar o ataque dos Estados Unidos sem tomar maiores medidas.
Segundo Gilani, foi o Ocidente, principalmente os Estados Unidos, que "criaram" Bin Laden, referindo-se ao financiamento americano ao combate afegão contra a União Soviética na década de 80. "A Al-Qaeda não nasceu no Paquistão!", alegou.