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Paquistão confirma que colaborou com a inteligência americana

Contradizendo informações de ontem, agência de inteligência confirma que ajudou os EUA

Alto cargo do ISI insistiu que não houve uma "participação física" do Paquistão, apenas troca de informações (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2011 às 06h18.

Islamabad - A principal agência de inteligência paquistanesa (ISI) confirmou nesta terça-feira que "compartilhou" informações sobre Osama bin Laden com os Estados Unidos, mas negou que forças do Paquistão tenham participado da operação que matou o líder da Al Qaeda.

Em declarações à Agência Efe, um alto cargo do ISI sustentou que a colaboração em matéria de inteligência foi o único papel do Paquistão na operação, sem detalhar se foi decisiva para lançar o ataque ou para conhecer o paradeiro de Bin Laden.

"O presidente Obama aludiu a isso em sua declaração. Disse que o Paquistão tinha sido um fator instrumental para compartilhar informações. Nossa cooperação chegou até aí", assegurou a fonte, que pediu anonimato.

O alto cargo do ISI insistiu que não houve uma "participação física" do Paquistão, apenas troca de informações.

Precisou, no entanto, que não podia dar detalhes sobre se os Estados Unidos atuaram a partir de inteligência proporcionada pelo Paquistão ou a partir de informações próprias, o que é apontado por fontes americanas.

A fonte também contestou o assessor para a luta contra o terrorismo da Casa Branca, John Brenna, que avaliou ser "inconcebível" que Bin Laden não tivesse um "sistema de apoio" no Paquistão, em uma alusão velada à segurança paquistanesa.

"Isso é totalmente falso. É infeliz que não conhecêssemos seu paradeiro. Se soubéssemos, o teríamos capturado antes", assegurou o alto cargo do ISI, referindo-se ao fato de as forças americanas terem matado Bin Laden na cidade de Abbottabad, próxima a Islambad.

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Islamabad - A principal agência de inteligência paquistanesa (ISI) confirmou nesta terça-feira que "compartilhou" informações sobre Osama bin Laden com os Estados Unidos, mas negou que forças do Paquistão tenham participado da operação que matou o líder da Al Qaeda.

Em declarações à Agência Efe, um alto cargo do ISI sustentou que a colaboração em matéria de inteligência foi o único papel do Paquistão na operação, sem detalhar se foi decisiva para lançar o ataque ou para conhecer o paradeiro de Bin Laden.

"O presidente Obama aludiu a isso em sua declaração. Disse que o Paquistão tinha sido um fator instrumental para compartilhar informações. Nossa cooperação chegou até aí", assegurou a fonte, que pediu anonimato.

O alto cargo do ISI insistiu que não houve uma "participação física" do Paquistão, apenas troca de informações.

Precisou, no entanto, que não podia dar detalhes sobre se os Estados Unidos atuaram a partir de inteligência proporcionada pelo Paquistão ou a partir de informações próprias, o que é apontado por fontes americanas.

A fonte também contestou o assessor para a luta contra o terrorismo da Casa Branca, John Brenna, que avaliou ser "inconcebível" que Bin Laden não tivesse um "sistema de apoio" no Paquistão, em uma alusão velada à segurança paquistanesa.

"Isso é totalmente falso. É infeliz que não conhecêssemos seu paradeiro. Se soubéssemos, o teríamos capturado antes", assegurou o alto cargo do ISI, referindo-se ao fato de as forças americanas terem matado Bin Laden na cidade de Abbottabad, próxima a Islambad.

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