Papel do FMI na crise da Europa pode não ser "visível"
Chistine Lagarde, diretora do fundo, também afirmou que há um risco de uma década perdida na região
Da Redação
Publicado em 2 de dezembro de 2011 às 13h57.
São Paulo - A dívida soberana não é o único problema da crise na zona do euro, e se nenhuma solução coletiva e ampla surgir, há o risco de uma década perdida na região, disse nesta sexta-feira a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional ( FMI ), Christine Lagarde, em entrevista ao programa de TV Globo News Painel.
Lagarde também afirmou que o FMI está satisfeito em atuar nos bastidores em busca de uma solução para a crise do euro, que precisa ser enfrentada com reformas estruturais e com uma consolidação fiscal.
"Eu estou muito feliz que o FMI esteja no meio disso, mas de forma efetiva, não necessariamente de uma forma visível", disse Lagarde na gravação do programa em São Paulo.
A visita de Lagarde ao Brasil é a última parte de uma viagem à América Latina em busca de uma maior cooperação global.
Ela disse que o risco de contágio da crise se materializou e pediu que os países do euro encontrem uma solução coletiva e abrangente para seus problemas, para não correr o risco de uma década perdida.
Os líderes europeus estão procurando pôr um fim definitivo à crise de dívida que se espalha e que prejudica o crescimento econômico global, podendo até levar à quebra da união monetária de 17 nações.
A crise destacou o papel das economias emergentes no cenário mundial, mas também pode fazer alguns tomarem medidas protecionistas, ponderou Lagarde.
Ela elogiou a administração econômica e as políticas do Brasil, que, segundo ela, deixaram o país melhor preparado que muitos para lidar com um possível contágio da crise do euro.
O Brasil e outras grandes economias emergentes disseram que estão dispostos a ampliar o poder de fogo do FMI para ajudar a resolver a crise na Europa, que ameaça seu próprio crescimento.
Após o forte crescimento de 2010, a economia do Brasil está desacelerando mais que o previsto, fazendo o governo soltar uma série de medidas para incentivar o consumo e o crédito.
Outros emergentes também devem prosseguir com estímulos para dar suporte às suas economias, que sentem o impacto da queda do crédito e do comércio global.
São Paulo - A dívida soberana não é o único problema da crise na zona do euro, e se nenhuma solução coletiva e ampla surgir, há o risco de uma década perdida na região, disse nesta sexta-feira a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional ( FMI ), Christine Lagarde, em entrevista ao programa de TV Globo News Painel.
Lagarde também afirmou que o FMI está satisfeito em atuar nos bastidores em busca de uma solução para a crise do euro, que precisa ser enfrentada com reformas estruturais e com uma consolidação fiscal.
"Eu estou muito feliz que o FMI esteja no meio disso, mas de forma efetiva, não necessariamente de uma forma visível", disse Lagarde na gravação do programa em São Paulo.
A visita de Lagarde ao Brasil é a última parte de uma viagem à América Latina em busca de uma maior cooperação global.
Ela disse que o risco de contágio da crise se materializou e pediu que os países do euro encontrem uma solução coletiva e abrangente para seus problemas, para não correr o risco de uma década perdida.
Os líderes europeus estão procurando pôr um fim definitivo à crise de dívida que se espalha e que prejudica o crescimento econômico global, podendo até levar à quebra da união monetária de 17 nações.
A crise destacou o papel das economias emergentes no cenário mundial, mas também pode fazer alguns tomarem medidas protecionistas, ponderou Lagarde.
Ela elogiou a administração econômica e as políticas do Brasil, que, segundo ela, deixaram o país melhor preparado que muitos para lidar com um possível contágio da crise do euro.
O Brasil e outras grandes economias emergentes disseram que estão dispostos a ampliar o poder de fogo do FMI para ajudar a resolver a crise na Europa, que ameaça seu próprio crescimento.
Após o forte crescimento de 2010, a economia do Brasil está desacelerando mais que o previsto, fazendo o governo soltar uma série de medidas para incentivar o consumo e o crédito.
Outros emergentes também devem prosseguir com estímulos para dar suporte às suas economias, que sentem o impacto da queda do crédito e do comércio global.