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Papandreou espera voto favorável do Parlamento grego

O primeiro-ministro da Grécia quer garantir a adoção de um impopular plano de privatizações, imprescindível para receber mais ajuda internacional e evitar a falência

Papandreou: o país chegou a um 'ponto crucial' (John Thys/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2011 às 13h12.

Atenas - O primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreou, deve obter na noite desta terça-feira o voto de confiança do parlamento para garantir, na próxima semana, a adoção de um impopular plano de ajustes e privatizações, imprescindível para receber mais ajudas internacionais e evitar a falência.

Antes do voto de confiança, o sindicato da administração pública Adedy convocou uma manifestação ante o parlamento e os chamados 'indignados' gregos que acampam no lugar desde o final de maio vão organizar um ato durante a noite.

Várias centenas de funcionários de empresas públicas de armas também protestaram nesta manhã contra as privatizações anunciadas.

Papandreou pediu no domingo um "acordo nacional", afirmando ao mesmo tempo em que cortes "dolorosos" nos gastos públicos são a única solução para a crise gerada pela dívida do país.

Segundo Papandreou, o país chegou a um "ponto crucial", estando sob o risco de um calote catastrófico caso não houvesse nenhuma ação.

Aproveitou para pedir apoio para o novo gabinete, formado sexta-feira, que inclui o novo ministro de Finanças, Evangelos Venizelos, bem-aceito pelos empresários, para tentar acalmar a tensão política e social, e conseguir que seja aprovado, sem problemas, o novo plano de austeridade, até o final do mês.

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Antes do voto de confiança, o sindicato da administração pública Adedy convocou uma manifestação ante o parlamento e os chamados 'indignados' gregos que acampam no lugar desde o final de maio vão organizar um ato durante a noite.

Várias centenas de funcionários de empresas públicas de armas também protestaram nesta manhã contra as privatizações anunciadas.

Papandreou pediu no domingo um "acordo nacional", afirmando ao mesmo tempo em que cortes "dolorosos" nos gastos públicos são a única solução para a crise gerada pela dívida do país.

Segundo Papandreou, o país chegou a um "ponto crucial", estando sob o risco de um calote catastrófico caso não houvesse nenhuma ação.

Aproveitou para pedir apoio para o novo gabinete, formado sexta-feira, que inclui o novo ministro de Finanças, Evangelos Venizelos, bem-aceito pelos empresários, para tentar acalmar a tensão política e social, e conseguir que seja aprovado, sem problemas, o novo plano de austeridade, até o final do mês.

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