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Papa receberá presidente argentina em sua primeira audiência

O Vaticano considerou o encontro como um "gesto de cortesia e afeto" para a chefe de Estado e o povo argentino

Cristina Kirchner cumprimenta o então cardeal Jorge Mario Bergoglio: a reunião acontece depois de uma relação turbulenta, nos últimos anos, entre Bergoglio e os Kirchner (©afp.com / Mariano Sanchez)
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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2013 às 08h36.

Cidade do Vaticano - O papa Francisco, o ex-arcebispo de Buenos Aires, receberá nesta segunda-feira a presidente da Argentina , Cristina Kirchner, na sua primeira audiência com um chefe de Estado.

O Vaticano considerou o encontro de hoje como um "gesto de cortesia e afeto" para a chefe de Estado e o povo argentino.

"Trata-se de um gesto de cortesia, de atenção para a Argentina e sua presidente", disse à Agência Efe o porta-voz vaticano, Federico Lombardi. O padre considerou como "natural" o fato de o papa receber a presidente da Argentina, o país do pontífice, de maneira "diferente" do restante das delegações que assistirão à missa de inauguração de seu pontificado.

O porta-voz ressaltou que não se trata de uma visita formal ou de Estado, mas de um gesto de cortesia, de carinho para a sua terra natal.

Francisco receberá Cristina Kirchner às 12h50 (8h50 de Brasília) e almoçará com ela na Casa Santa Marta, onde se alojam os cardeais durante o conclave e onde ainda está hospedado o papa nestes dias, pois ainda não tomou posse de seus aposentos no Palácio Apostólico.

A reunião acontece depois de uma relação turbulenta, nos últimos anos, entre o então arcebispo de Buenos Aires e os Kirchner, sobretudo, após a aprovação das leis sobre o aborto e o casamento homossexual.

O então presidente Nestor Kirchner, falecido em outubro de 2010, rompeu a tradição que vinha desde 1810 e decidiu não assistir à missa Te Deum, que no dia 25 de maio é celebrada na Catedral Metropolitana de Buenos Aires em homenagem à Revolução de Maio.

A última reunião particular entre Cristina e Bergoglio aconteceu em 2010.

Cristina Kirchner assistirá também amanhã, dia 19 de março, à missa de início do pontificado, na qual são esperadas 150 delegações de vários países.

O papa Francisco deve receber os representantes de cada país no final da missa, no Altar da Confissão, no interior da Basílica de São Pedro.

A delegação argentina estará composta pelo ministro das Relações Exteriores, Héctor Timerman; o presidente da Suprema Corte de Justiça, Ricardo Lorenzetti; o titular da Câmara dos Deputados, Julián Domínguez e o deputado Ricardo Alfonsín, além de representantes da Conferência Episcopal Argentina e de vários partidos políticos do país.

Cristina chegou ontem a Roma pouco antes das 16h locais (12h de Brasília) na área militar do aeroporto de Ciampino.

Já o ministro das Relações Exteriores chegou às 7h locais (3h de Brasília) do sábado para poder participar da primeira oração do Ângelus pelo papa Francisco no domingo.

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Cidade do Vaticano - O papa Francisco, o ex-arcebispo de Buenos Aires, receberá nesta segunda-feira a presidente da Argentina , Cristina Kirchner, na sua primeira audiência com um chefe de Estado.

O Vaticano considerou o encontro de hoje como um "gesto de cortesia e afeto" para a chefe de Estado e o povo argentino.

"Trata-se de um gesto de cortesia, de atenção para a Argentina e sua presidente", disse à Agência Efe o porta-voz vaticano, Federico Lombardi. O padre considerou como "natural" o fato de o papa receber a presidente da Argentina, o país do pontífice, de maneira "diferente" do restante das delegações que assistirão à missa de inauguração de seu pontificado.

O porta-voz ressaltou que não se trata de uma visita formal ou de Estado, mas de um gesto de cortesia, de carinho para a sua terra natal.

Francisco receberá Cristina Kirchner às 12h50 (8h50 de Brasília) e almoçará com ela na Casa Santa Marta, onde se alojam os cardeais durante o conclave e onde ainda está hospedado o papa nestes dias, pois ainda não tomou posse de seus aposentos no Palácio Apostólico.

A reunião acontece depois de uma relação turbulenta, nos últimos anos, entre o então arcebispo de Buenos Aires e os Kirchner, sobretudo, após a aprovação das leis sobre o aborto e o casamento homossexual.

O então presidente Nestor Kirchner, falecido em outubro de 2010, rompeu a tradição que vinha desde 1810 e decidiu não assistir à missa Te Deum, que no dia 25 de maio é celebrada na Catedral Metropolitana de Buenos Aires em homenagem à Revolução de Maio.

A última reunião particular entre Cristina e Bergoglio aconteceu em 2010.

Cristina Kirchner assistirá também amanhã, dia 19 de março, à missa de início do pontificado, na qual são esperadas 150 delegações de vários países.

O papa Francisco deve receber os representantes de cada país no final da missa, no Altar da Confissão, no interior da Basílica de São Pedro.

A delegação argentina estará composta pelo ministro das Relações Exteriores, Héctor Timerman; o presidente da Suprema Corte de Justiça, Ricardo Lorenzetti; o titular da Câmara dos Deputados, Julián Domínguez e o deputado Ricardo Alfonsín, além de representantes da Conferência Episcopal Argentina e de vários partidos políticos do país.

Cristina chegou ontem a Roma pouco antes das 16h locais (12h de Brasília) na área militar do aeroporto de Ciampino.

Já o ministro das Relações Exteriores chegou às 7h locais (3h de Brasília) do sábado para poder participar da primeira oração do Ângelus pelo papa Francisco no domingo.

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