Papa quer ceder conventos abandonados para refugiados
Pontífice disse que os refugiados devem ser abraçados em vez de temidos, e que cuidar dos pobres deve ser trabalho para todos os membros da Igreja
Da Redação
Publicado em 10 de setembro de 2013 às 18h14.
Roma - Prédios eclesiásticos ociosos poderiam receber refugiados, propôs o papa Francisco na terça-feira a candidatos a asilo em Roma, salientando a ênfase do seu pontificado na defesa dos desfavorecidos.
Por causa da redução no número de interessados na vida monástica, muitos conventos foram transformados em hotéis, o que garante fundos para a Igreja, mas motiva críticas.
"Conventos e monastérios vazios não deveriam ser transformados em hotéis pela Igreja para ganhar dinheiro ... Não são nossos, são para a carne de Cristo, que é o que os refugiados são", disse Francisco em audiência privada no Centro Jesuíta Astalli para refugiados. A transcrição da fala foi divulgada pelo Vaticano à imprensa.
Francisco disse no evento que os refugiados devem ser abraçados em vez de temidos, e que cuidar dos pobres não deve ser trabalho para "especialistas", e sim para todos os membros da Igreja e isso deveria estar contemplado inclusive no treinamento dos padres, segundo o papa.
"A palavra solidariedade assusta as pessoas no mundo desenvolvido", afirmou o pontífice argentino.
Roma - Prédios eclesiásticos ociosos poderiam receber refugiados, propôs o papa Francisco na terça-feira a candidatos a asilo em Roma, salientando a ênfase do seu pontificado na defesa dos desfavorecidos.
Por causa da redução no número de interessados na vida monástica, muitos conventos foram transformados em hotéis, o que garante fundos para a Igreja, mas motiva críticas.
"Conventos e monastérios vazios não deveriam ser transformados em hotéis pela Igreja para ganhar dinheiro ... Não são nossos, são para a carne de Cristo, que é o que os refugiados são", disse Francisco em audiência privada no Centro Jesuíta Astalli para refugiados. A transcrição da fala foi divulgada pelo Vaticano à imprensa.
Francisco disse no evento que os refugiados devem ser abraçados em vez de temidos, e que cuidar dos pobres não deve ser trabalho para "especialistas", e sim para todos os membros da Igreja e isso deveria estar contemplado inclusive no treinamento dos padres, segundo o papa.
"A palavra solidariedade assusta as pessoas no mundo desenvolvido", afirmou o pontífice argentino.