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Papa pede perdão por 'erros e escândalos" em 2014

Pontífice criticou os sacerdotes que dão entrevistas à imprensa apenas para satisfazer o próprio ego

Papa Francisco: "não quero concluir este encontro sem pedir perdão pelos meus erros e dos meu colaboradores, e também por alguns escândalos que causam tanto mal" (Tony Gentile/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2014 às 09h04.

Vaticano - O papa Francisco pediu perdão nesta segunda-feira (22) pelos erros cometidos por ele mesmo e por seus colaboradores no ano de 2014, em um discurso à cúria do Vaticano por ocasião das festas natalinas.

"Não quero concluir este encontro sem pedir perdão pelos meus erros e dos meu colaboradores, e também por alguns escândalos que causam tanto mal. Perdoem-me", disse Francisco.

O Papa também elencou 15 doenças que atingem a Igreja Católica e a cúria romana. Entre elas, o "sentimento de imortalidade", o "coração de pedra", o "Alzheimer espiritual", a "esquizofrenia existencial" e o "terrorismo das fofocas".

Ele ainda criticou os sacerdotes que dão entrevistas à imprensa apenas para satisfazer o próprio ego. "Um padre costumava ligar para os jornalistas para contar coisas privadas que aconteciam com seu colegas. Ele queria apenas ver seu nome nas primeiras páginas dos jornais para se sentir potente. Coitado!", criticou Francisco.

"É correto pensar na cúria romana como um pequeno modelo de Igreja, isso é, um corpo que busca diariamente ser mais unido e harmônico. Um corpo complexo, mas coordenado por um funcionamento exemplar e eficaz, apesar da diversidade dos membros", disse o Pontífice.

Francisco celebrará no próximo dia 24 a tradicional missa de Natal no Vaticano. Em 25 de dezembro, ele fará o discurso "Urbi et Orbi" ("À cidade de Roma e ao mundo", na tradução do latim).

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"Não quero concluir este encontro sem pedir perdão pelos meus erros e dos meu colaboradores, e também por alguns escândalos que causam tanto mal. Perdoem-me", disse Francisco.

O Papa também elencou 15 doenças que atingem a Igreja Católica e a cúria romana. Entre elas, o "sentimento de imortalidade", o "coração de pedra", o "Alzheimer espiritual", a "esquizofrenia existencial" e o "terrorismo das fofocas".

Ele ainda criticou os sacerdotes que dão entrevistas à imprensa apenas para satisfazer o próprio ego. "Um padre costumava ligar para os jornalistas para contar coisas privadas que aconteciam com seu colegas. Ele queria apenas ver seu nome nas primeiras páginas dos jornais para se sentir potente. Coitado!", criticou Francisco.

"É correto pensar na cúria romana como um pequeno modelo de Igreja, isso é, um corpo que busca diariamente ser mais unido e harmônico. Um corpo complexo, mas coordenado por um funcionamento exemplar e eficaz, apesar da diversidade dos membros", disse o Pontífice.

Francisco celebrará no próximo dia 24 a tradicional missa de Natal no Vaticano. Em 25 de dezembro, ele fará o discurso "Urbi et Orbi" ("À cidade de Roma e ao mundo", na tradução do latim).

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