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Papa pede em Sarajevo paz étnica e religiosa duradoura

"O choro das pessoas de Deus sobe mais uma vez a partir dessa cidade, o choro de todos os homens e mulheres de boa vontade: guerra nunca mais", disse o papa

Papa Francisco: ele ainda fez outra crítica à indústria das armas (Dado Ruvic/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2015 às 10h28.

Sarajevo - O papa Francisco pediu aos bósnios neste sábado que busquem harmonia étnica e religiosa duradoura para curar as profundas feridas remanescentes da guerra de 1992 a 1995, que devastou a antiga república iugoslava.

"O choro das pessoas de Deus sobe mais uma vez a partir dessa cidade, o choro de todos os homens e mulheres de boa vontade: guerra nunca mais", disse, em missa para cerca de 65 mil pessoas no estádio da cidade que já foi símbolo de diversidade étnica e religiosa na Iugoslávia socialista.

Isso se desenrolou na guerra e a Bósnia continua paralisada por seu legado, dividida por linhas étnicas e religiosas.

Francisco listou os sofrimentos suportados pelos bósnios, mencionando campos de refugiados, casas destruídas e fábricas, além de vidas destruídas.

"Vocês sabem bem disso, tendo vivido aqui: quanto sofrimento, quanta destruição, quanta dor!", disse o papa, elevando a voz ao ler sua homilia em italiano.

Ele ainda fez outra crítica à indústria das armas, condenando "aqueles que especulam sobre as guerras pelo propósito de vender armas".

Francisco chegou à cidade, cujo horizonte é pontilhado por mesquitas e igrejas, dias após a entrada em vigor de um acordo na União Europeia de laços mais estreitos com a Bósnia, parte de uma nova iniciativa ocidental para encorajar mudanças políticas e econômicas.

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Isso se desenrolou na guerra e a Bósnia continua paralisada por seu legado, dividida por linhas étnicas e religiosas.

Francisco listou os sofrimentos suportados pelos bósnios, mencionando campos de refugiados, casas destruídas e fábricas, além de vidas destruídas.

"Vocês sabem bem disso, tendo vivido aqui: quanto sofrimento, quanta destruição, quanta dor!", disse o papa, elevando a voz ao ler sua homilia em italiano.

Ele ainda fez outra crítica à indústria das armas, condenando "aqueles que especulam sobre as guerras pelo propósito de vender armas".

Francisco chegou à cidade, cujo horizonte é pontilhado por mesquitas e igrejas, dias após a entrada em vigor de um acordo na União Europeia de laços mais estreitos com a Bósnia, parte de uma nova iniciativa ocidental para encorajar mudanças políticas e econômicas.

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