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Papa Francisco faz declarações criticando aborto

Pontífice citou durante audiência com ginecologistas ensinamentos do Vaticano sobre a necessidade de defender os bebês por nascer

Papa Francisco durante oração: declarações foram feitas um dia depois da publicação de uma matéria na qual o papa acusou a obsessão da igreja com "regras mesquinhas" (Tony Gentile/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2013 às 14h36.

Cidade do Vaticano - O papa Francisco condenou nesta sexta-feira o aborto como um sintoma da "cultura do jogar fora" e encorajou médicos católicos a se recusarem a realizar o procedimento.

Francisco deu uma forte mensagem antiaborto e citou ensinamentos do Vaticano sobre a necessidade de defender os bebês por nascer, durante audiência com ginecologistas católicos.

As declarações foram feitas um dia depois da publicação de uma matéria na qual o papa acusou a obsessão da igreja com "regras mesquinha", que afastam os fiéis. Na entrevista, que provocou reações na igreja, Francisco pediu a seus pastores que se concentrem em ser misericordiosos em vez de insistir apenas em questões fortes como aborto, casamento gay e contracepção.

Mesmo antes mesmo de a entrevista ter sido publicada, alguns conservadores haviam expressado seu desapontamento com o fato de Francisco não ter reafirmado as regras da igreja a respeito desses assuntos.

Francisco explicou suas razões para ter feito isso na entrevista à ao jornal jesuíta La Civiltà Cattolica, dizendo que os ensinamentos da igreja sobre tais questões são bem conhecidos, que ele os apoia, mas não sente necessidade de repeti-los constantemente.

Mas ele os repetiu nesta sexta-feira. Em suas declarações, Francisco condenou a "cultura do jogar fora" que justifica a eliminação de vidas e disse que os médicos em particular foram forçados a situações que consideram "desrespeitosas à vida".

"Cada criança que não nasce, mas é injustamente condenada a ser abortada, tem a face de Jesus Cristo, a face de Deus", disse ele.

Ele pediu aos ginecologistas que sigam suas consciências e ajudem a trazer vidas ao mundo. "As coisas têm um preço e podem estar em liquidação, mas as pessoas têm dignidade, que não tem preço, e vale mais do que coisas", declarou o papa.

Os comentários de Francisco à Civiltà Cattolica não alteraram os ensinamentos da igreja, mas representaram uma mudança radical no tom usado e um profundo contraste com as prioridades se seus dois antecessores imediatos.

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Cidade do Vaticano - O papa Francisco condenou nesta sexta-feira o aborto como um sintoma da "cultura do jogar fora" e encorajou médicos católicos a se recusarem a realizar o procedimento.

Francisco deu uma forte mensagem antiaborto e citou ensinamentos do Vaticano sobre a necessidade de defender os bebês por nascer, durante audiência com ginecologistas católicos.

As declarações foram feitas um dia depois da publicação de uma matéria na qual o papa acusou a obsessão da igreja com "regras mesquinha", que afastam os fiéis. Na entrevista, que provocou reações na igreja, Francisco pediu a seus pastores que se concentrem em ser misericordiosos em vez de insistir apenas em questões fortes como aborto, casamento gay e contracepção.

Mesmo antes mesmo de a entrevista ter sido publicada, alguns conservadores haviam expressado seu desapontamento com o fato de Francisco não ter reafirmado as regras da igreja a respeito desses assuntos.

Francisco explicou suas razões para ter feito isso na entrevista à ao jornal jesuíta La Civiltà Cattolica, dizendo que os ensinamentos da igreja sobre tais questões são bem conhecidos, que ele os apoia, mas não sente necessidade de repeti-los constantemente.

Mas ele os repetiu nesta sexta-feira. Em suas declarações, Francisco condenou a "cultura do jogar fora" que justifica a eliminação de vidas e disse que os médicos em particular foram forçados a situações que consideram "desrespeitosas à vida".

"Cada criança que não nasce, mas é injustamente condenada a ser abortada, tem a face de Jesus Cristo, a face de Deus", disse ele.

Ele pediu aos ginecologistas que sigam suas consciências e ajudem a trazer vidas ao mundo. "As coisas têm um preço e podem estar em liquidação, mas as pessoas têm dignidade, que não tem preço, e vale mais do que coisas", declarou o papa.

Os comentários de Francisco à Civiltà Cattolica não alteraram os ensinamentos da igreja, mas representaram uma mudança radical no tom usado e um profundo contraste com as prioridades se seus dois antecessores imediatos.

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