Papa considera separação necessária em alguns casos
A reflexão faz parte dos intensos debates que os bispos mantêm há mais de um ano sobre como encarar os desafios da família contemporânea
Da Redação
Publicado em 24 de junho de 2015 às 13h32.
O Papa Francisco reconheceu nesta quarta-feira que a separação de um casal, em alguns casos, é inevitável e "moralmente necessária", principalmente quando reina a violência doméstica, em uma mensagem de abertura ante os desafios da família moderna.
"Existem casos em que a separação é inevitável, inclusive moralmente necessária, para tirar os filhos da violência e da exploração e até da indiferença e estranhamento", afirmou o papa ante milhares de peregrinos reunidos na audiência-gerla de quarta-feira na praça de São Pedro.
"Peçamos ao Senhor uma grande fé para ver a realidade com o olhar do Senhor", enfatizou.
A mensagem do papa foi lançada um dia depois da apresentação no Vaticano do documento que guiará em outubro o sínodo dos bispos de todo mundo dedicado à família e no qual propõe "acompanhar os divorciados e as famílias com filhos gays".
O papa falou das "feridas profundas" que provoca a separação aos filos e rejeitou o termo "casais irregulares".
"Não estaremos anestesiados em relação às feridas da alma dos filhos? Quando mais se tenta compensar com presentes, mais se perde o sentido das feridas da alma", afirmou.
"Como acompanhar os casais em dificuldades", questionou ainda.
A reflexão faz parte dos intensos debates que os bispos mantêm há mais de um ano sobre como encarar os desafios da família contemporânea, em particular a delicada questão de autorizar a comunhão para os divorciados que voltaram a casas, argumento que gera divisões.
A Santa Sé revelou que conseguiu um "acordo comum" para propor um "caminho penitencial", sob a autoridade dos bispos, para reintegrar à Igreja católica os divorciados que voltaram a se casar, algo que foi considerado um sinal de abertura.
O Papa Francisco reconheceu nesta quarta-feira que a separação de um casal, em alguns casos, é inevitável e "moralmente necessária", principalmente quando reina a violência doméstica, em uma mensagem de abertura ante os desafios da família moderna.
"Existem casos em que a separação é inevitável, inclusive moralmente necessária, para tirar os filhos da violência e da exploração e até da indiferença e estranhamento", afirmou o papa ante milhares de peregrinos reunidos na audiência-gerla de quarta-feira na praça de São Pedro.
"Peçamos ao Senhor uma grande fé para ver a realidade com o olhar do Senhor", enfatizou.
A mensagem do papa foi lançada um dia depois da apresentação no Vaticano do documento que guiará em outubro o sínodo dos bispos de todo mundo dedicado à família e no qual propõe "acompanhar os divorciados e as famílias com filhos gays".
O papa falou das "feridas profundas" que provoca a separação aos filos e rejeitou o termo "casais irregulares".
"Não estaremos anestesiados em relação às feridas da alma dos filhos? Quando mais se tenta compensar com presentes, mais se perde o sentido das feridas da alma", afirmou.
"Como acompanhar os casais em dificuldades", questionou ainda.
A reflexão faz parte dos intensos debates que os bispos mantêm há mais de um ano sobre como encarar os desafios da família contemporânea, em particular a delicada questão de autorizar a comunhão para os divorciados que voltaram a casas, argumento que gera divisões.
A Santa Sé revelou que conseguiu um "acordo comum" para propor um "caminho penitencial", sob a autoridade dos bispos, para reintegrar à Igreja católica os divorciados que voltaram a se casar, algo que foi considerado um sinal de abertura.