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Papa celebra 200 anos do restabelecimento dos jesuítas

O papa Francisco celebrou neste sábado os 200 anos do restabelecimento da ordem dos jesuítas. Francisco é o primeiro papa jesuíta da história


	Papa Francisco: ele é o primeiro pontífice jesuíta da história da Igreja Católica
 (Arben Celi/Reuters)

Papa Francisco: ele é o primeiro pontífice jesuíta da história da Igreja Católica (Arben Celi/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2014 às 16h06.

O papa Francisco, primeiro pontífice jesuíta da história da Igreja Católica, celebrou, neste sábado, os 200 anos do restabelecimento da ordem dos jesuítas, com um apelo a que não se temam as dificuldades.

A Companhia de Jesus, fundada em 1640 por Santo Inácio de Loyola, foi dissolvida por Clemente XIV em 1773, fundamentalmente devido aos temores provocados por seu poder real ou presumido.

"A barca da companhia foi sacudida pelas ondas e isso não é nada de excepcional", declarou o sumo pontífice durante cerimônia celebrada na igreja do Santo Nome de Jesus, no centro de Roma.

"A barca de Pedro também pode ser hoje. A noite e o poder das trevas nunca estão longe", acrescentou o Papa.

Diante das dificuldades, os jesuítas do final do século XVIII "não resistiram ao conflito, tentando salvar-se a si próprios (...). Não se evita nunca o conflito com jogadas de mãos", afirmou o sucessor de Pedro.

O importante é "viver no espírito de caridade, de união, de obediência, de paciência, de simplicidade evangélica, de amizade verdadeira com Deus. O resto não é mais que mundaneidade", reforçou Jorge Bergoglio.

A Companhia de Jesus, restabelecida em 7 de agosto de 1814 pelo papa Pio VII, voltou a se desenvolver sobretudo nas atividades missionárias e na docência.

Atualmente, é uma das principais ordens religiosas masculinas católicas, com aproximadamente 19.000 membros que, aos tradicionais votos de pobreza, castidade e obediência, se somou o de obediência incondicional ao Papa.

(...) "Eles sabiam que eram encarregados, depois da prova da cruz, da grande missão de levar a luz do Evangelho até os confins da Terra. É assim que devemos nos sentir hoje: de saída, em missão", destacou.

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