Papa alerta que ser nomeado cardeal não é uma promoção
Papa Francisco advertiu a cada um dos 19 novos cardeais anunciados no domingo que sua seleção não é "nem uma promoção, nem honra"
Da Redação
Publicado em 13 de janeiro de 2014 às 13h21.
Cidade do Vaticano - O papa Francisco advertiu a cada um dos 19 novos cardeais anunciados no domingo que sua seleção não é "nem uma promoção, nem honra, nem uma decoração", em uma breve mensagem.
Esta mensagem epistolar, na qual Jorge Mario Bergoglio insiste no serviço a ser cumprido por um cardeal, foi divulgada após o anúncio dos nomes dos 16 novos eleitores e de três cardeais com mais de 80 anos.
Estas nomeações serão formalizadas durante um consistório em 22 de fevereiro.
O Papa escreveu a cada um dos escolhidos: "Eu gostaria que você pudesse me ajudar com eficiência fraterna em meu serviço à Igreja universal".
Se a alegria dos arcebispos selecionados é compreensível, eles precisam evitar "qualquer expressão de mundanismo, comemoração estranha ao espírito evangélico de austeridade, simplicidade e pobreza", recomendou.
O papa conseguiu manter em segredo suas escolhas até o anúncio dos 19 novos cardeais, o que é um desafio para o Vaticano.
O papa privilegiou a igreja da América Latina com a designação no domingo de seis cardeais da região, entre eles o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta.
Os outros países latino-americanos que agora contam com um novo representante foram Argentina, Chile, Haiti, Nicarágua e a ilha antilhana de Santa Lúcia.
O sumo pontífice fez o anúncio ao término do Ângelus dominical a partir da janela do Palácio Apostólico diante dos milhares de peregrinos presentes na Praça de São Pedro.
A maioria dos novos cardeais é proveniente da periferia do mundo e respeitam a vontade do primeiro papa latino-americano de privilegiar uma igreja "pobre para os pobres", humilde e próxima do povo.
Com estas designações, o Papa modifica, sem chegar a revolucionar, os equilíbrios internos do Colégio Cardinalício, órgão mais importante da Igreja, ao torná-lo menos eurocentrista.
Os arcebispos de Costa do Marfim, Burkina Faso, Filipinas, Haiti escolhidos, expressaram grande alegria e surpresa. Alguns disseram que nada sabiam antes do anúncio.
Pouco conhecidos, é o seu compromisso em um ambiente difícil que foi reconhecido, como no Haiti, onde o bispo Chibly Langlois, de 55 anos, tornou-se o primeiro cardeal do Haiti.
O vaticanista Marco Tosatti lamentou a ausência do arcebispo André Léonard, arcebispo de Bruxelas, personagem forte da Igreja belga em um momento muito difícil para ela.
A divisão hemisférica no colégio eleitoral não sofreu profundas transformações.
Após o consistório de novembro de 2012, o último de Bento XVI, 62 cardeais eram europeus, mais da metade dos 120 eleitores. Ele também tinha 14 cardeais da América do Norte e 21 da América Latina, 11 africanos, 11 da Ásia e um da Oceania.
Após o consistório de 22 de fevereiro, dos 122 cardeais eleitores, 61 serão europeus. A América Latina terá 19 cardeais, a América do Norte 15 e a África 13. Treze outros cardeais virão da Ásia e um da Oceania.
Cidade do Vaticano - O papa Francisco advertiu a cada um dos 19 novos cardeais anunciados no domingo que sua seleção não é "nem uma promoção, nem honra, nem uma decoração", em uma breve mensagem.
Esta mensagem epistolar, na qual Jorge Mario Bergoglio insiste no serviço a ser cumprido por um cardeal, foi divulgada após o anúncio dos nomes dos 16 novos eleitores e de três cardeais com mais de 80 anos.
Estas nomeações serão formalizadas durante um consistório em 22 de fevereiro.
O Papa escreveu a cada um dos escolhidos: "Eu gostaria que você pudesse me ajudar com eficiência fraterna em meu serviço à Igreja universal".
Se a alegria dos arcebispos selecionados é compreensível, eles precisam evitar "qualquer expressão de mundanismo, comemoração estranha ao espírito evangélico de austeridade, simplicidade e pobreza", recomendou.
O papa conseguiu manter em segredo suas escolhas até o anúncio dos 19 novos cardeais, o que é um desafio para o Vaticano.
O papa privilegiou a igreja da América Latina com a designação no domingo de seis cardeais da região, entre eles o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta.
Os outros países latino-americanos que agora contam com um novo representante foram Argentina, Chile, Haiti, Nicarágua e a ilha antilhana de Santa Lúcia.
O sumo pontífice fez o anúncio ao término do Ângelus dominical a partir da janela do Palácio Apostólico diante dos milhares de peregrinos presentes na Praça de São Pedro.
A maioria dos novos cardeais é proveniente da periferia do mundo e respeitam a vontade do primeiro papa latino-americano de privilegiar uma igreja "pobre para os pobres", humilde e próxima do povo.
Com estas designações, o Papa modifica, sem chegar a revolucionar, os equilíbrios internos do Colégio Cardinalício, órgão mais importante da Igreja, ao torná-lo menos eurocentrista.
Os arcebispos de Costa do Marfim, Burkina Faso, Filipinas, Haiti escolhidos, expressaram grande alegria e surpresa. Alguns disseram que nada sabiam antes do anúncio.
Pouco conhecidos, é o seu compromisso em um ambiente difícil que foi reconhecido, como no Haiti, onde o bispo Chibly Langlois, de 55 anos, tornou-se o primeiro cardeal do Haiti.
O vaticanista Marco Tosatti lamentou a ausência do arcebispo André Léonard, arcebispo de Bruxelas, personagem forte da Igreja belga em um momento muito difícil para ela.
A divisão hemisférica no colégio eleitoral não sofreu profundas transformações.
Após o consistório de novembro de 2012, o último de Bento XVI, 62 cardeais eram europeus, mais da metade dos 120 eleitores. Ele também tinha 14 cardeais da América do Norte e 21 da América Latina, 11 africanos, 11 da Ásia e um da Oceania.
Após o consistório de 22 de fevereiro, dos 122 cardeais eleitores, 61 serão europeus. A América Latina terá 19 cardeais, a América do Norte 15 e a África 13. Treze outros cardeais virão da Ásia e um da Oceania.