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"Panama Papers" deixam David Cameron sob pressão

Segundo a BBC, o ICIJ tem documentos que indicam que o pai de Cameron dirigia um fundo de investimentos chamado Blairmore Holding

David Cameron: ao ser questionado, Cameron se limitou a responder por meio de um porta-voz que este é um "assunto privado" (Jonathan Ernst / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2016 às 09h45.

O primeiro-ministro britânico David Cameron está sendo pressionado a prestar contas sobre a fortuna de sua família depois que o nome de seu pai, Ian, foi mencionado no escândalo de fraude fiscal "Panama Papers".

Segundo o jornal The Guardian e a BBC, o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) tem documentos que indicam que Ian Cameron dirigia um fundo de investimentos chamado Blairmore Holding.

De acordo com as mesmas fontes, os lucros do fundo escaparam do fisco britânico durante 30 anos graças a um complicado esquema elaborado com o escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca.

Ao ser questionado se a fortuna familiar continua no fundo, Cameron se limitou a responder por meio de um porta-voz que este é um "assunto privado".

Em 2012, ele deu a mesma resposta quando surgiram as primeiras informações sobre investimentos em paraísos fiscais de seu pai, Ian, falecido em 2010.

Uma fonte do governo afirmou à AFP que o primeiro-ministro "não tem nenhuma participação em um fundo offshore".

O caso ocupa as manchetes de quase todos os jornais britânicos e acontece em um momento ruim para Cameron, que defende com frequência a luta contra a corrupção e no próximo mês deve presidir em Londres uma reunião sobre o tema.

De acordo com o jornal The Guardian, o fundo de Ian Cameron utilizava quase 50 pessoas nas Bahamas, que assinavam documentos e atuavam como tesoureiros e secretários, uma atividade que não é ilegal em si.

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O primeiro-ministro britânico David Cameron está sendo pressionado a prestar contas sobre a fortuna de sua família depois que o nome de seu pai, Ian, foi mencionado no escândalo de fraude fiscal "Panama Papers".

Segundo o jornal The Guardian e a BBC, o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) tem documentos que indicam que Ian Cameron dirigia um fundo de investimentos chamado Blairmore Holding.

De acordo com as mesmas fontes, os lucros do fundo escaparam do fisco britânico durante 30 anos graças a um complicado esquema elaborado com o escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca.

Ao ser questionado se a fortuna familiar continua no fundo, Cameron se limitou a responder por meio de um porta-voz que este é um "assunto privado".

Em 2012, ele deu a mesma resposta quando surgiram as primeiras informações sobre investimentos em paraísos fiscais de seu pai, Ian, falecido em 2010.

Uma fonte do governo afirmou à AFP que o primeiro-ministro "não tem nenhuma participação em um fundo offshore".

O caso ocupa as manchetes de quase todos os jornais britânicos e acontece em um momento ruim para Cameron, que defende com frequência a luta contra a corrupção e no próximo mês deve presidir em Londres uma reunião sobre o tema.

De acordo com o jornal The Guardian, o fundo de Ian Cameron utilizava quase 50 pessoas nas Bahamas, que assinavam documentos e atuavam como tesoureiros e secretários, uma atividade que não é ilegal em si.

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