Panama Papers citam pai de David Cameron
O pai de Cameron, que morreu em 2010, usou os serviços do escritório para blindar sua empresa Blairmore Holdings Inc da Receita Federal britânica
Da Redação
Publicado em 4 de abril de 2016 às 08h16.
Londres - Ian Cameron, o pai do primeiro-ministro do Reino Unido David Cameron , é uma das personalidades citada no " Panama Papers ", segundo a emissora "BBC" e o jornal "The Guardian".
Os documentos revelado no domingo no Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ, em inglês) também apontaram para três ex-parlamentares do Partido Conservador, uma dúzia de doadores de formações políticas e seis membros atuais da Câmara dos Lordes.
De acordo com o ICIJ, a filtragem inclui mais de 11 milhões de documentos de quase quatro décadas do escritório panamenho Mossack Fonseca, especializado na gestão de capitais e patrimônios, com informação de mais de 214 mil empresas "offshore" em mais de 200 países.
No total, até 140 políticos e funcionários de todo o planeta -entre eles 12 antigos e atuais líderes mundiais- foram citados pelos documentos da firma do Panamá, que revelam a criação de paraísos fiscais para que políticos, celebridades e personagens reconhecidos administrassem seu patrimônio.
Segundo os veículos de imprensa britânicos "BBC" e "The Guardian", o pai de Cameron, que morreu em 2010, usou os serviços do escritório para blindar sua empresa Blairmore Holdings Inc da Receita Federal britânica.
Os documentos revelaram que os fundos da Blairmore Holdings "eram administrados de tal forma para que a firma não se transformasse em uma empresa britânica que fosse submetida a efeitos fiscais do Reino Unido".
O líder dos "tories" se negou a fazer comentários sobre a presença de seu pai nestes documentos, segundo especificou hoje o "The Guardian".
"Panama Papers" revelaram, além disso, três nomes de políticos do Partido Conservador que estão envolvidos nos serviços dessa firma: Michael Ashcroft, Mihael Matesd e Pamela Sharples.
O que fora doador do partido liderado por David Cameron, Michael Ashcroft, supostamente procurou os serviços do escritório panamenho para oferecer aos clientes de sua empresa Belize Corporate Services (BCS) a opção de criar sociedades fictícias.
Por sua vez, o ministro para a Irlanda do Norte durante 1992 e 1993, Michael Mates, registrou sua empresa Haylandale Limited através desta firma.
Os papéis citaram também a baronesa e política conservadora Pamela Sharples, que tem ações na firma localizada nas Bahamas, Nunswell Investments Limited.
O ICIJ ressaltou que os documentos não sugerem em nenhum momento que os indivíduos apontados tenham feito algo ilegal ou que a família de David Cameron não pagasse seus impostos no Reino Unido.
Enquanto o nome dos membros atuais do parlamento britânico envolvidos no caso não foram revelados, mais da metade das 300 mil empresas que contrataram o escritório estão registradas em paraísos fiscais.
Londres - Ian Cameron, o pai do primeiro-ministro do Reino Unido David Cameron , é uma das personalidades citada no " Panama Papers ", segundo a emissora "BBC" e o jornal "The Guardian".
Os documentos revelado no domingo no Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ, em inglês) também apontaram para três ex-parlamentares do Partido Conservador, uma dúzia de doadores de formações políticas e seis membros atuais da Câmara dos Lordes.
De acordo com o ICIJ, a filtragem inclui mais de 11 milhões de documentos de quase quatro décadas do escritório panamenho Mossack Fonseca, especializado na gestão de capitais e patrimônios, com informação de mais de 214 mil empresas "offshore" em mais de 200 países.
No total, até 140 políticos e funcionários de todo o planeta -entre eles 12 antigos e atuais líderes mundiais- foram citados pelos documentos da firma do Panamá, que revelam a criação de paraísos fiscais para que políticos, celebridades e personagens reconhecidos administrassem seu patrimônio.
Segundo os veículos de imprensa britânicos "BBC" e "The Guardian", o pai de Cameron, que morreu em 2010, usou os serviços do escritório para blindar sua empresa Blairmore Holdings Inc da Receita Federal britânica.
Os documentos revelaram que os fundos da Blairmore Holdings "eram administrados de tal forma para que a firma não se transformasse em uma empresa britânica que fosse submetida a efeitos fiscais do Reino Unido".
O líder dos "tories" se negou a fazer comentários sobre a presença de seu pai nestes documentos, segundo especificou hoje o "The Guardian".
"Panama Papers" revelaram, além disso, três nomes de políticos do Partido Conservador que estão envolvidos nos serviços dessa firma: Michael Ashcroft, Mihael Matesd e Pamela Sharples.
O que fora doador do partido liderado por David Cameron, Michael Ashcroft, supostamente procurou os serviços do escritório panamenho para oferecer aos clientes de sua empresa Belize Corporate Services (BCS) a opção de criar sociedades fictícias.
Por sua vez, o ministro para a Irlanda do Norte durante 1992 e 1993, Michael Mates, registrou sua empresa Haylandale Limited através desta firma.
Os papéis citaram também a baronesa e política conservadora Pamela Sharples, que tem ações na firma localizada nas Bahamas, Nunswell Investments Limited.
O ICIJ ressaltou que os documentos não sugerem em nenhum momento que os indivíduos apontados tenham feito algo ilegal ou que a família de David Cameron não pagasse seus impostos no Reino Unido.
Enquanto o nome dos membros atuais do parlamento britânico envolvidos no caso não foram revelados, mais da metade das 300 mil empresas que contrataram o escritório estão registradas em paraísos fiscais.