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Palestinos estão decididos a se tornar um membro pleno da ONU

A tática é exigir a adesão de um Estado Palestino com base nas fronteiras de 1967 (Cisjordânia, Faixa de Gaza e Jerusalém Leste)

Mahmoud Abbas, presidente plaestino: "até agora não houve um plano político aceitável para as negociações de paz com Israel" (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2011 às 08h34.

Ramallah, Territórios Palestinos - Os palestinos estão decididos a reclamar a condição de membro pleno para seu Estado na Assembleia Geral da ONU, em setembro, afirmou neste domingo o presidente Mahmud Abbas durante uma reunião da direção palestina em Ramalá (Cisjordânia).

A reunião do Comitê Central do movimento Al-Fatah e do Comitê Executivo da Organização de Liberatação da Palestina (OLP), sob a autoridade da Abbas, se concentrou nos preparativos do pedido de adesão à ONU de um Estado Palestino com base nas fronteiras de 1967 (Cisjordânia, Faixa de Gaza e Jerusalém Leste).

"Há quem diga que nossa decisão de ir à ONU é uma manobra tática da nossa parte (...), mas nós consideramos que é uma medida necessária se fracassarem as negociações", disse Abbas.

O presidente palestino ressaltou ainda que "até agora não houve um plano político aceitável para as negociações de paz com Israel".

Os Estados Unidos e vários países europeus como Alemanha e Itália, aliados de Israel, se opõem à iniciativa de Abbas de fazer exigências a ONU. Outros, como França e Espanha, mantêm aberta sua opção, dando a entender que poderiam reconhecer a um Estado palestino.

O ministro das relações exteriores da França, Alain Juppé, mencionou neste domingo a realização em julho em Washington de uma reunião do Quarteto (Estados Unidos, Rússia, União Europeia, ONU) sobre o Oriente Médio e reiterou que a proposta francesa de uma conferência para reativar o processo de paz não foi descartada.

"No dia 11 de julho - acredito que seja no dia 11, mas a data ainda precisa ser confirmada - será realizada uma reunião do Quarteto em Washington, com objetivo de chamar ambas as partes para novas negociações, com base no discurso de (Barack) Obama e da proposta francesa", declarou Juppé no programa Grand Jury/RTL/Le Monde.

"A nossa iniciativa não está morta e se tudo der certo, teremos a conferência pela paz que a França propôs", explicou o ministro.

O presidente americano, Barack Obama, pronunciou-se no dia 19 de maio pela primeira vez a favor de negociações sobre um Estado palestino com base nas fronteiras de 1967, que incluiria a Cisjordânia, Jerusalém-Leste e a Faixa de Gaza, o que Israel continua recusando.

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A reunião do Comitê Central do movimento Al-Fatah e do Comitê Executivo da Organização de Liberatação da Palestina (OLP), sob a autoridade da Abbas, se concentrou nos preparativos do pedido de adesão à ONU de um Estado Palestino com base nas fronteiras de 1967 (Cisjordânia, Faixa de Gaza e Jerusalém Leste).

"Há quem diga que nossa decisão de ir à ONU é uma manobra tática da nossa parte (...), mas nós consideramos que é uma medida necessária se fracassarem as negociações", disse Abbas.

O presidente palestino ressaltou ainda que "até agora não houve um plano político aceitável para as negociações de paz com Israel".

Os Estados Unidos e vários países europeus como Alemanha e Itália, aliados de Israel, se opõem à iniciativa de Abbas de fazer exigências a ONU. Outros, como França e Espanha, mantêm aberta sua opção, dando a entender que poderiam reconhecer a um Estado palestino.

O ministro das relações exteriores da França, Alain Juppé, mencionou neste domingo a realização em julho em Washington de uma reunião do Quarteto (Estados Unidos, Rússia, União Europeia, ONU) sobre o Oriente Médio e reiterou que a proposta francesa de uma conferência para reativar o processo de paz não foi descartada.

"No dia 11 de julho - acredito que seja no dia 11, mas a data ainda precisa ser confirmada - será realizada uma reunião do Quarteto em Washington, com objetivo de chamar ambas as partes para novas negociações, com base no discurso de (Barack) Obama e da proposta francesa", declarou Juppé no programa Grand Jury/RTL/Le Monde.

"A nossa iniciativa não está morta e se tudo der certo, teremos a conferência pela paz que a França propôs", explicou o ministro.

O presidente americano, Barack Obama, pronunciou-se no dia 19 de maio pela primeira vez a favor de negociações sobre um Estado palestino com base nas fronteiras de 1967, que incluiria a Cisjordânia, Jerusalém-Leste e a Faixa de Gaza, o que Israel continua recusando.

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