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Palestina se torna Estado-membro da Interpol

Movimento tinha oposição de Israel e foi aprovado em assembleia geral realizada na China

Assembleia da Interpol: Israel havia defendido que a Palestina não é um Estado e que é inelegível para participação na Interpol (Jason Lee/Reuters)

Assembleia da Interpol: Israel havia defendido que a Palestina não é um Estado e que é inelegível para participação na Interpol (Jason Lee/Reuters)

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Reuters

Publicado em 27 de setembro de 2017 às 08h34.

Última atualização em 27 de setembro de 2017 às 08h37.

Jerusalém - A Palestina se juntou à Interpol como um Estado-membro nesta quarta-feira, um movimento que teve a oposição de Israel, em votação na assembleia-geral da organização internacional de polícia em Pequim, informou a Interpol.

"O Estado da Palestina e as Ilhas Salomão são agora países-membros da Interpol", escreveu a organização, no Twitter.

O Ministério de Relações Exteriores israelense, que disse anteriormente que os esforços de Israel para adiar a votação para o ano que vem haviam fracassado, não comentou a decisão de imediato.

Israel havia defendido que a Palestina não é um Estado e que é inelegível para participação na Interpol.

Sob acordos de paz provisórios entre Israel e Palestina, uma Autoridade Palestina recebeu autonomia limitada na ocupada Cisjordânia e na Faixa de Gaza.

"Essa vitória foi possível devido à posição de princípios da maioria dos membros da Interpol", disse o ministro de Relações Exteriores palestino, Riyad Al-Maliki, em comunicado.

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