Países ricos vão tratar 15 milhões de doentes da Aids
Nações entraram em acordo com a ONU para aumentarem a oferta de tratamento para a doença
Da Redação
Publicado em 9 de junho de 2011 às 15h18.
Nova York - Os países mais ricos do planeta se comprometeram diante das Nações Unidas em iniciar um tratamento universal da AIDS pelo qual 15 milhões de doentes seriam beneficiados até 2015, em negociações encerradas na quarta-feira em Nova York, informou um diplomata da ONU nesta quinta-feira.
O diplomata, que fez estes comentários sob a condição de ter sua identidade preservada, não deu detalhes, mas a informação foi confirada pelas associações Act Up Paris e Aides, em um comunicado.
"Este novo engajamento deve, a partir de hoje, se concretizar por medidas imediatas e estabelecer um termo ao congelamento dos financiamentos na luta contra a Aids em nível internacional", destacou o Act Up, no segundo dia de uma cúpula na ONU sobre a Aids.
Pauline Londeix, porta-voz do Act Up, explicou que não há acordo sobre o financiamento dos países.
"Não há um plano de ação preciso", disse ela.
"É um compromisso histórico, cuja dinâmica vai permitir à comunidade internacional redobrar os esforços e verdadeiramente compensar o atraso no âmbito desta pandemia fora de controle", reagiu Emmanuel Trénado, diretor adjunto da organização Aides.
O ministro brasileiros de Relações Exteriores, Antonio Patriota, destacou em declarações à imprensa que a declaração final estabelecida nas negociações e que será adotada ao fim da cúpula foi "um documento muito bom".
Trinta anos depois da descoberta do vírus da Aids, que contagia 7.000 pessoas por dia, a ONU organizou uma cúpula de três dias sobre os compromissos futuros da comunidade internacional contra a Aids.
Nova York - Os países mais ricos do planeta se comprometeram diante das Nações Unidas em iniciar um tratamento universal da AIDS pelo qual 15 milhões de doentes seriam beneficiados até 2015, em negociações encerradas na quarta-feira em Nova York, informou um diplomata da ONU nesta quinta-feira.
O diplomata, que fez estes comentários sob a condição de ter sua identidade preservada, não deu detalhes, mas a informação foi confirada pelas associações Act Up Paris e Aides, em um comunicado.
"Este novo engajamento deve, a partir de hoje, se concretizar por medidas imediatas e estabelecer um termo ao congelamento dos financiamentos na luta contra a Aids em nível internacional", destacou o Act Up, no segundo dia de uma cúpula na ONU sobre a Aids.
Pauline Londeix, porta-voz do Act Up, explicou que não há acordo sobre o financiamento dos países.
"Não há um plano de ação preciso", disse ela.
"É um compromisso histórico, cuja dinâmica vai permitir à comunidade internacional redobrar os esforços e verdadeiramente compensar o atraso no âmbito desta pandemia fora de controle", reagiu Emmanuel Trénado, diretor adjunto da organização Aides.
O ministro brasileiros de Relações Exteriores, Antonio Patriota, destacou em declarações à imprensa que a declaração final estabelecida nas negociações e que será adotada ao fim da cúpula foi "um documento muito bom".
Trinta anos depois da descoberta do vírus da Aids, que contagia 7.000 pessoas por dia, a ONU organizou uma cúpula de três dias sobre os compromissos futuros da comunidade internacional contra a Aids.