Pai do terrorista de Nice diz que filho era violento
"(Meu filho) passou por períodos difíceis. Eu o levei a um psiquiatra, ele tomou os remédios e soube que tinha uma doença muito grave", disse o pai
Da Redação
Publicado em 15 de julho de 2016 às 20h42.
Paris - O pai do autor do massacre de Nice, que na noite da quinta-feira deixou pelo menos 84 mortos, afirmou nesta sexta-feira à emissora "RTL" que o filho, Mohammed Boulhel, tinha uma grave doença psiquiátrica, era instável e às vezes violento.
A entrevista foi feita em sua casa na cidade de Msaken, na Tunísia , onde o homem mostrou a foto de uma receita médica prescrita em 2004.
"(Meu filho) passou por períodos difíceis. Eu o levei a um psiquiatra, ele tomou os remédios e soube que tinha uma doença verdadeiramente muito grave", informou à emissora gala, mas sem detalhar onde o terrorista foi diagnosticado.
Mohammed Boulhel, segundo o pai, era instável, às vezes violento, e desde que se mudou à França entrou poucas vezes em contato com eles e não os viu por quatro anos. A última vez em que se falaram por telefone foi na semana passada, por causa do final do Ramadã.
"Ele cumprimentou todos, não notamos nada estranho. Tudo o que dizia era normal", concluiu o pai do autor do atentado, que segundo os últimas números deixou 84 mortos, entre eles 10 crianças e adolescentes, além de 200 feridos, sendo 52 em estado crítico.
O terrorista utilizou um caminhão para atropelar uma multidão que estava nas ruas para assistir os fogos de artifício da Festa Nacional francesa em Nice e atirou contra policiais que tentaram deter o veículo, e que mataram o motorista enquanto dirigia.
Paris - O pai do autor do massacre de Nice, que na noite da quinta-feira deixou pelo menos 84 mortos, afirmou nesta sexta-feira à emissora "RTL" que o filho, Mohammed Boulhel, tinha uma grave doença psiquiátrica, era instável e às vezes violento.
A entrevista foi feita em sua casa na cidade de Msaken, na Tunísia , onde o homem mostrou a foto de uma receita médica prescrita em 2004.
"(Meu filho) passou por períodos difíceis. Eu o levei a um psiquiatra, ele tomou os remédios e soube que tinha uma doença verdadeiramente muito grave", informou à emissora gala, mas sem detalhar onde o terrorista foi diagnosticado.
Mohammed Boulhel, segundo o pai, era instável, às vezes violento, e desde que se mudou à França entrou poucas vezes em contato com eles e não os viu por quatro anos. A última vez em que se falaram por telefone foi na semana passada, por causa do final do Ramadã.
"Ele cumprimentou todos, não notamos nada estranho. Tudo o que dizia era normal", concluiu o pai do autor do atentado, que segundo os últimas números deixou 84 mortos, entre eles 10 crianças e adolescentes, além de 200 feridos, sendo 52 em estado crítico.
O terrorista utilizou um caminhão para atropelar uma multidão que estava nas ruas para assistir os fogos de artifício da Festa Nacional francesa em Nice e atirou contra policiais que tentaram deter o veículo, e que mataram o motorista enquanto dirigia.