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Otan pede que Rússia evite aumento da violência na Ucrânia

Para o secretário-geral da Otan, a Ucrânia vive "a mais grave escalada de violência em muito tempo"

Ativistas pró-Moscou bloqueiam o acesso ao prédio do Serviço de Segurança da Ucrânia em Lugansk, leste do país (GENYA SAVILOV/AFP)
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AFP

Publicado em 1 de fevereiro de 2017 às 13h47.

O secretário-geral da Otan pediu nesta quarta-feira para que a Rússia atue frente ao "sério aumento" da violência na Ucrânia, onde os 20.000 habitantes de Avdiivka são ameaçados pelos confrontos entre separatistas pró-russos e soldados ucranianos.

"Pedimos à Rússia que use sua considerável influência sobre os rebeldes para a acabar com a violência", declarou Jens Stoltenberg, para quem a Ucrânia vive "a mais grave escalada de violência em muito tempo" com mais de 5.600 violações do cessar-fogo na semana passada.

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As declarações de Stoltenberg em Bruxelas ocorrem após a multiplicação dos combates no leste da Ucrânia, os mais intensos desde o estabelecimento de uma trégua no final de dezembro e que deixaram 19 mortos desde domingo.

Stoltenberg estimou que a situação humanitária em Avdiivka é "terrível". "Fazemos um apelo para um retorno imediato ao cessar-fogo e retirada de todas as armas pesadas proibidas pelos acordos [de paz] de Minsk", acrescentou.

A população de Avdiivka, cidade industrial controlada pelas forças de Kiev cerca de 10 km ao norte de Donetsk, não têm eletricidade e a água corrente é cortada regularmente. O aquecimento também é esporádico, com temperaturas caindo para -12ºC.

O conflito na Ucrânia, iniciado há quase três anos, deixou cerca de 10.000 mortos. Kiev e as potências ocidentais acusam Moscou de apoio financeiro e militar aos rebeldes pró-russos, o que a Rússia nega.

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