Mundo

Otan espera concluir sua missão na Líbia em 3 meses

Segundo o organismo, as tropas leais a Muammar Kadafi "continuam sendo perigosas" apesar de rebeldes controlarem a maior parte do país

Atiradores operando a partir de helicópero na costa da Líbia, em missão da Otan: "ficaremos lá o tempo necessário, mas nem um dia mais" (Arnaud Roine/AFP)

Atiradores operando a partir de helicópero na costa da Líbia, em missão da Otan: "ficaremos lá o tempo necessário, mas nem um dia mais" (Arnaud Roine/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2011 às 09h04.

Bruxelas - A Otan acredita que irá concluir suas operações na Líbia dentro de três meses, segundo disse nesta quinta-feira o responsável militar da campanha aliada nesse país.

Em entrevista coletiva transmitida do quartel aliado de Nápoles, o general canadense Charles Bouchard explicou a situação no território líbio depois que os embaixadores dos países aliados aprovaram na quarta-feira em Bruxelas o prolongamento da missão por mais 90 dias.

O general afirmou que, apesar das forças do Conselho Nacional de Transição (CNT) controlarem a maior parte do território líbio, as tropas leais a Muammar Kadafi "continuam sendo perigosas".

Bouchard disse ainda que desconhece o paradeiro do ex-líder líbio: "Não sabemos onde está Kadafi, mas ele continua dando mensagens e ordens, suas declarações públicas comprovam isso".

Mesmo assim, reconheceu que os homens leais ao ex-ditador líbio "não são capazes de fazer operações coordenadas", só praticar "ações locais em regiões isoladas".

Segundo a Aliança Atlântica, as forças leais a Kadafi se concentram em três áreas isoladas e há cerca de 200 mil pessoas sob seu controle.

"Enviamos uma mensagem clara ao povo líbio: ficaremos lá o tempo necessário, mas nem um dia mais", afirmou o responsável da missão da Otan.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaLíbiaOtanPrimavera árabe

Mais de Mundo

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia

Irã manterá diálogos sobre seu programa nuclear com França, Alemanha e Reino Unido