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Otan descarta possibilidade de armar rebeldes líbios

Mais uma vez, secretário-geral lembrou que resolução da ONU diz para proteger os civis, e não armá-los

Rasmussen, secretário-geral da Otan: "vamos buscar aplicar o embargo de armas" (Uriel Sinai/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de março de 2011 às 12h12.

Berlim - O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, descartou taxativamente nesta quinta-feira a possibilidade, sugerida por Londres e Washington, de armar os rebeldes líbios para facilitar a vitória insurgente contra as tropas leais ao líder Muammar Kadafi.

Depois de se reunir em Estocolmo com o primeiro-ministro sueco, Fredrik Reinfeldt, Rasmussen afirmou que, segundo a resolução 1.973 do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), a Otan está na Líbia para "proteger os civis, não para armá-los".

"Vamos buscar aplicar o embargo de armas (ditado pela resolução), uma decisão que afeta todas as partes envolvidas no conflito", explicou o secretário-geral da Otan.

Em seu discurso à imprensa, ele lembrou que a Otan é "totalmente responsável" pela operação militar internacional na Líbia "para implementar a resolução" do Conselho de Segurança da ONU.

Rasmussen já reiterou em várias ocasiões que os dois mandatos principais da resolução pregam a necessidade de "proteger a população civil" e "conseguir que se cumpra o embargo de armas".

Estados Unidos e Reino Unido haviam sugerido nos últimos dias a possibilidade de armar os grupos rebeldes líbios para combater o regime de Muammar Kadafi.

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Berlim - O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, descartou taxativamente nesta quinta-feira a possibilidade, sugerida por Londres e Washington, de armar os rebeldes líbios para facilitar a vitória insurgente contra as tropas leais ao líder Muammar Kadafi.

Depois de se reunir em Estocolmo com o primeiro-ministro sueco, Fredrik Reinfeldt, Rasmussen afirmou que, segundo a resolução 1.973 do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), a Otan está na Líbia para "proteger os civis, não para armá-los".

"Vamos buscar aplicar o embargo de armas (ditado pela resolução), uma decisão que afeta todas as partes envolvidas no conflito", explicou o secretário-geral da Otan.

Em seu discurso à imprensa, ele lembrou que a Otan é "totalmente responsável" pela operação militar internacional na Líbia "para implementar a resolução" do Conselho de Segurança da ONU.

Rasmussen já reiterou em várias ocasiões que os dois mandatos principais da resolução pregam a necessidade de "proteger a população civil" e "conseguir que se cumpra o embargo de armas".

Estados Unidos e Reino Unido haviam sugerido nos últimos dias a possibilidade de armar os grupos rebeldes líbios para combater o regime de Muammar Kadafi.

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