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Otan apoia França no Mali mas lembra que não está envolvida

A organização disse acreditar que a operação irá acabar com a ameaça dos grupos terroristas que atuam no país


	Soldados malineses dirigem nas ruas de Bamaco: segundo representante, a Otan não recebeu nenhum pedido formal para intervir em Mali nem discutiu essa possibilidade
 (Joe Penney/Reuters)

Soldados malineses dirigem nas ruas de Bamaco: segundo representante, a Otan não recebeu nenhum pedido formal para intervir em Mali nem discutiu essa possibilidade (Joe Penney/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 06h49.

Bruxelas - A Otan apoiou nesta segunda-feira a intervenção militar da França em Mali e disse acreditar que a operação irá acabar com a ameaça dos grupos terroristas que atuam no país, ao mesmo tempo em que frisou que não tem intenção de participar da operação.

"Damos as boas-vindas aos esforços da comunidade internacional em apoio da aplicação da resolução 2085 do Conselho de Segurança da ONU", disse em entrevista coletiva a porta-voz da Aliança Atlântica, Oana Lungescu.

A Otan destacou a "rápida ação" empreendida pela França para "deter a ofensiva dos grupos terroristas" e disse acreditar que "esses esforços ajudam a restaurar o estado de direito em Mali e reduzem a ameaça das organizações terroristas".

Segundo a funcionária, a Otan não recebeu nenhum pedido formal para intervir em Mali nem discutiu essa possibilidade. "A Aliança não está envolvida nesta crise, mas certamente a situação em Mali é de grande preocupação para todos nós", explicou.

Nos últimos dias, o principal responsável da União Africana (UA), e presidente do Benin, Thomas Yayi Boni, defendeu em mais de uma ocasião que a Aliança participe das operações militares.

A França apoia desde sexta-feira passada a luta das tropas malinesas contra os grupos salafistas que controlam o norte do país e que lançaram uma ofensiva para avançar rumo ao sul.

Vários países europeus, entre eles o Reino Unido, e os Estados Unidos dão apoio logístico ao Exército francês nesta operação, que conta com o respaldo da maior parte da comunidade internacional. 

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