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Orlando diz que comprou terreno com "economia de toda a vida"

O ministro afirmou que o bem é o único que possui e que não foi comprado tendo em vista indenização

A oposição não gostou do depoimento do ministro ter ocorrido antes do que o do policial ( Valter Campanato/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2011 às 19h13.

São Paulo - O ministro do Esporte, Orlando Silva, afirmou hoje ter usado a "economia de toda a vida" para comprar um terreno no distrito de Sousas, em Campinas (SP). Ele pagou à vista R$ 370 mil no terreno em agosto do ano passado. Há um duto da Petrobras em parte do lote e poderá haver desapropriação da área pagando um preço maior aos proprietários, segundo reportagem veiculada pelo UOL.

Em entrevista após participar de uma audiência de quase quatro horas em duas comissões da Câmara, o ministro afirmou que o bem é o único que possui. Disse que sabia da existência de dutos, mas negou ter qualquer informação sobre a possível remoção deles e uma consequente indenização. Observou que o terreno tem um valor menor do que o de vizinhos devido a sua configuração. "Isso está registrado na minha declaração de bens. Foi uma compra regular".

O ministro evitou responder sobre que tipo de pedido o seu antecessor e atual governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, teria feito para que fosse firmado o convênio com as entidades de João Dias Ferreira, o policial militar que agora acusa Orlando de corrupção. "Seria conveniente que vocês conversassem com o Agnelo sobre as relações políticas que ele possui em Brasília. Trabalhei com o Agnelo e sei que é serio, honesto e trabalhador".

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Em entrevista após participar de uma audiência de quase quatro horas em duas comissões da Câmara, o ministro afirmou que o bem é o único que possui. Disse que sabia da existência de dutos, mas negou ter qualquer informação sobre a possível remoção deles e uma consequente indenização. Observou que o terreno tem um valor menor do que o de vizinhos devido a sua configuração. "Isso está registrado na minha declaração de bens. Foi uma compra regular".

O ministro evitou responder sobre que tipo de pedido o seu antecessor e atual governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, teria feito para que fosse firmado o convênio com as entidades de João Dias Ferreira, o policial militar que agora acusa Orlando de corrupção. "Seria conveniente que vocês conversassem com o Agnelo sobre as relações políticas que ele possui em Brasília. Trabalhei com o Agnelo e sei que é serio, honesto e trabalhador".

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