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Organização dos atentados de Paris custou 30 mil euros

Ministro de Finanças comunicou este valor para ressaltar que os jihadistas custearam a operação com um "acúmulo de pequenas somas"

Atentados em Paris: governo francês apresentou recentemente medidas contra as fontes de financiamento do terrorismo (KENZO TRIBOUILLARD/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2015 às 15h11.

Paris - A organização dos atentados de 13 de novembro em Paris, que deixou 130 mortos e mais de 350 feridos, custou "no máximo 30 mil euros" (R$ 123 mil), indicou nesta quinta-feira o ministro de Finanças da França , Michel Sapin.

Embora o valor exato gasto com deslocamentos, reservas de hotel e outras despesas dos terroristas seja difícil de confirmar, o ministro de Finanças comunicou este valor para ressaltar que os jihadistas custearam a operação com um "acúmulo de pequenas somas".

Os pagamentos foram feitos com cartões bancários pré-pagos, entre outros meios, explicou Sapin em entrevista coletiva dedicada à luta contra o financiamento do terrorismo.

O governo francês apresentou recentemente uma bateria de medidas contra as fontes de financiamento do terrorismo.

Entre as propostas estão: a melhor coordenação dos serviços que trabalham nesse setor, mais controle sobre as pequenas transações, como as que serviram para organizar os ataques.

Sapin esteve ontem em Berlim para conversar com o ministro de finanças alemão, Wolfgang Schäuble, para formalizar para o resto dos países da União Europeia (UE), na próxima terça-feira, um plano comunitário de harmonização da luta contra as fontes de financiamento do terrorismo, especialmente do Estado Islâmico (EI).

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Embora o valor exato gasto com deslocamentos, reservas de hotel e outras despesas dos terroristas seja difícil de confirmar, o ministro de Finanças comunicou este valor para ressaltar que os jihadistas custearam a operação com um "acúmulo de pequenas somas".

Os pagamentos foram feitos com cartões bancários pré-pagos, entre outros meios, explicou Sapin em entrevista coletiva dedicada à luta contra o financiamento do terrorismo.

O governo francês apresentou recentemente uma bateria de medidas contra as fontes de financiamento do terrorismo.

Entre as propostas estão: a melhor coordenação dos serviços que trabalham nesse setor, mais controle sobre as pequenas transações, como as que serviram para organizar os ataques.

Sapin esteve ontem em Berlim para conversar com o ministro de finanças alemão, Wolfgang Schäuble, para formalizar para o resto dos países da União Europeia (UE), na próxima terça-feira, um plano comunitário de harmonização da luta contra as fontes de financiamento do terrorismo, especialmente do Estado Islâmico (EI).

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