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Orçamento das Comunicações sofre corte de 57,17%

No Ministério de Minas e Energia, o corte do orçamento foi menor: passou de R$ 978,807 milhões para R$ 741,936 milhões

São pouco mais de 7.060 os funcionários que os futuros ministros poderão nomear sem a necessidade de concursos públicos (Arquivo/Wikimedia Commons)

São pouco mais de 7.060 os funcionários que os futuros ministros poderão nomear sem a necessidade de concursos públicos (Arquivo/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2011 às 16h56.

São Paulo - O Ministério das Comunicações teve corte de R$ 603,203 milhões no orçamento da pasta para 2011. O valor representa 57,17% do valor previsto inicialmente, de R$ 1,055 bilhão. Assim, o montante previsto para a pasta, comandada pelo ex-ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, foi reduzido a R$ 451,915 milhões.

No mês passado, quando questionado sobre cortes no Orçamento da União, Bernardo expressou o desejo de que não houvesse nenhum corte no Ministério das Comunicações, mas ponderou que, por ter atuado como fiscal do Orçamento até pouco tempo atrás, ele seria o último da Esplanada que teria direito de reclamar de cortes, se houvesse.

O Ministério das Comunicações é responsável pela "menina dos olhos" da presidente Dilma Rousseff: o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), programa do governo que tem como meta levar internet rápida por um preço acessível para todos os municípios brasileiros.

No Ministério de Minas e Energia, o corte do orçamento foi menor: passou de R$ 978,807 milhões para R$ 741,936 milhões, o que representa uma redução de R$ 236,871 milhões ou 31,93%. Já o Ministério dos Transportes, que tem um dos maiores orçamentos, teve redução de 13%. O contingenciamento de recursos, porém, representou uma perda de R$ 2,393 bilhões, baixando o valor destinado à pasta de R$ 18,411 bilhões para R$ 16,018 bilhões.

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