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Opositores atribuem a Maduro blecaute

O dirigente opositor ressaltou que "é fato corrente" que o governo não admite que há "desídia e desinvestimento"

Nicolás Maduro: presidente responsabilizou a oposição da sabotagem que ocasionou a suspensão da provisão de energia elétrica (LEO RAMIREZ/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 15h26.

Caracas - Dirigentes da oposição venezuelana criticaram nesta terça-feira o fato de o presidente Nicolás Maduro lhes atribuir o blecaute que ontem à noite deixou às escuras grande parte do país e o apontaram como responsável de um suposto desinvestimento no serviço.

Na oposição "não há agendas ocultas" que permitam acusá-la de sabotagens e no governo "não há mais que fracassos" e "desculpas para tentar justificar esses fracassos", ressaltou em entrevista coletiva o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma.

O dirigente opositor ressaltou que "é fato corrente" que o governo não admite que há "desídia e desinvestimento" e que "fracassou em tudo, inclusive em fornecer energia elétrica", e "prefere culpar outros para esconder sua irresponsabilidade, como faz com a alta inflação e o desabastecimento".

Maduro responsabilizou a oposição da sabotagem que, assegurou, ocasionou a suspensão da provisão de energia elétrica, que em Caracas se estendeu por cerca de uma hora, devido a que "esta gente entra em desespero" diante da suposta consolidação de seu governo.

O ministro da Energia Elétrica, Jesse Chacón, confirmou que se tratou de "uma falha provocada" em um fio condutor solto de uma torre de alta tensão em Guárico, na mesma área onde outra falha foi registrada há três meses, o que também levou Maduro a ordenar então a militarização das instalações elétricas.

"Como é possível que se volte a repetir uma sabotagem em uma zona já militarizada?", questionou Ledezma, que acusou Maduro de manter uma política "de pão e circo, embora mais de circo que pão devido ao desabastecimento" de produtos.

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O dirigente opositor ressaltou que "é fato corrente" que o governo não admite que há "desídia e desinvestimento" e que "fracassou em tudo, inclusive em fornecer energia elétrica", e "prefere culpar outros para esconder sua irresponsabilidade, como faz com a alta inflação e o desabastecimento".

Maduro responsabilizou a oposição da sabotagem que, assegurou, ocasionou a suspensão da provisão de energia elétrica, que em Caracas se estendeu por cerca de uma hora, devido a que "esta gente entra em desespero" diante da suposta consolidação de seu governo.

O ministro da Energia Elétrica, Jesse Chacón, confirmou que se tratou de "uma falha provocada" em um fio condutor solto de uma torre de alta tensão em Guárico, na mesma área onde outra falha foi registrada há três meses, o que também levou Maduro a ordenar então a militarização das instalações elétricas.

"Como é possível que se volte a repetir uma sabotagem em uma zona já militarizada?", questionou Ledezma, que acusou Maduro de manter uma política "de pão e circo, embora mais de circo que pão devido ao desabastecimento" de produtos.

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