Opositor russo se suicida após ser internado
Ele foi enviado por engano a um centro de deportação em Roterdã (Holanda)
Da Redação
Publicado em 18 de janeiro de 2013 às 16h48.
Moscou - O opositor russo Aleksandr Dolmatov se suicidou após ser enviado por engano a um centro de deportação em Roterdã ( Holanda ), depois de ser-lhe negado o asilo nesse país, assegurou nesta sexta-feira seu advogado, Mark Veingarden, ao jornal digital "Gazeta.ru".
O advogado holandês explicou que as autoridades pensavam que Dolmatov não recorreria da negativa de conceder-lhe asilo político em 14 de dezembro, por isso que o consideraram um "imigrante ilegal".
"Segundo a lei, durante o estudo da apelação o solicitante de asilo tem direito de permanecer no território da Holanda", ressaltou, em referência a que seu cliente recorreu da decisão em 11 de janeiro.
Veingarden, que não entende por que as autoridades locais não prestaram socorro a Dolmatov depois que ele tentou se suicidar duas vezes, disse que o centro de deportação é destinado àqueles cuja expulsão da Holanda não apresenta complicações.
Além disso, o advogado assinalou que os funcionários holandeses encarregados do centro poderiam ser condenados a dois anos de prisão por negligência criminosa.
Enquanto isso, a mãe do falecido, Ludmila Dolmatova, assegurou ao "Gazeta.ru" que não sabe a quem se dirigir para repatriar o corpo de seu filho.
"Não há justificativa possível. Que respondam todos, os holandeses e (o presidente russo, Vladimir) Putin. Isto é uma indução ao suicídio", comentou.
A embaixada da Holanda em Moscou negou que Dolmatov, perseguido pela Justiça russa por desacato à Polícia durante a manifestação antigovernamental do dia 6 de maio do ano passado em Moscou, se suicidou devido à rejeição de seu pedido de asilo político.
O movimento opositor, A Outra Rússia, ao qual pertencia Dolmatov, não descartou ações judiciais e comparou seu suicídio com a morte em prisão preventiva em 2009 do advogado Sergei Magnitski.
Dolmatov, especialista em uma empresa da indústria de defesa detido em 6 de maio de 2012 durante uma manifestação autorizada na véspera da posse de Vladimir Putin como presidente russo, deixou o país em junho, depois que sua casa foi revistada.
Moscou - O opositor russo Aleksandr Dolmatov se suicidou após ser enviado por engano a um centro de deportação em Roterdã ( Holanda ), depois de ser-lhe negado o asilo nesse país, assegurou nesta sexta-feira seu advogado, Mark Veingarden, ao jornal digital "Gazeta.ru".
O advogado holandês explicou que as autoridades pensavam que Dolmatov não recorreria da negativa de conceder-lhe asilo político em 14 de dezembro, por isso que o consideraram um "imigrante ilegal".
"Segundo a lei, durante o estudo da apelação o solicitante de asilo tem direito de permanecer no território da Holanda", ressaltou, em referência a que seu cliente recorreu da decisão em 11 de janeiro.
Veingarden, que não entende por que as autoridades locais não prestaram socorro a Dolmatov depois que ele tentou se suicidar duas vezes, disse que o centro de deportação é destinado àqueles cuja expulsão da Holanda não apresenta complicações.
Além disso, o advogado assinalou que os funcionários holandeses encarregados do centro poderiam ser condenados a dois anos de prisão por negligência criminosa.
Enquanto isso, a mãe do falecido, Ludmila Dolmatova, assegurou ao "Gazeta.ru" que não sabe a quem se dirigir para repatriar o corpo de seu filho.
"Não há justificativa possível. Que respondam todos, os holandeses e (o presidente russo, Vladimir) Putin. Isto é uma indução ao suicídio", comentou.
A embaixada da Holanda em Moscou negou que Dolmatov, perseguido pela Justiça russa por desacato à Polícia durante a manifestação antigovernamental do dia 6 de maio do ano passado em Moscou, se suicidou devido à rejeição de seu pedido de asilo político.
O movimento opositor, A Outra Rússia, ao qual pertencia Dolmatov, não descartou ações judiciais e comparou seu suicídio com a morte em prisão preventiva em 2009 do advogado Sergei Magnitski.
Dolmatov, especialista em uma empresa da indústria de defesa detido em 6 de maio de 2012 durante uma manifestação autorizada na véspera da posse de Vladimir Putin como presidente russo, deixou o país em junho, depois que sua casa foi revistada.