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Opositor russo Leonid Volkov, aliado de Navalny, sofre ataque na Lituânia

Além de ter sido chefe de gabinete de Navalny, Volkov foi presidente de fundação anticorrupção

Leonid Volkov, um dos aliados próximos do opositor russo falecido Alexei Navalny (AFP Photo)

Leonid Volkov, um dos aliados próximos do opositor russo falecido Alexei Navalny (AFP Photo)

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Agência de notícias

Publicado em 12 de março de 2024 às 21h17.

Leonid Volkov, opositor russo exilado e aliado do falecido dissidente Alexei Navalny, foi hospitalizado nesta terça-feira, 12, após ser atacado em frente à sua residência na Lituânia, informou a polícia local à AFP.

Volkov, de 43 anos, é uma das figuras mais proeminentes da oposição russa, além de ter sido chefe de gabinete de Navalny e, até 2023, presidente da fundação anticorrupção fundada pelo principal opositor do presidente Vladimir Putin.

"Leonid Volkov acabou de ser atacado em frente à sua casa. Alguém quebrou o vidro de um carro e jogou gás lacrimogêneo em seus olhos, e então o agressor começou a golpear Leonid com um martelo", escreveu a porta-voz de Navalny, Kira Yarmish, na rede social X.

Os aliados de Navalny compartilharam fotos mostrando os ferimentos de Volkov, incluindo um olho roxo e sangue na perna. Mais tarde, publicaram uma imagem do russo sendo levado em uma maca para uma ambulância.

O porta-voz da polícia lituana, Ramunas Matonis, confirmou à AFP que um cidadão russo foi agredido perto de sua casa na capital, Vilnius, por volta das 22h locais (17h de Brasília).

"Muitos policiais estão trabalhando no local", disse Matonis, acrescentando que os suspeitos não foram identificados e mais detalhes sobre o ataque devem ser divulgados na quarta-feira de manhã. A polícia confirmou que Volkov foi hospitalizado.

O ataque ocorre quase um mês após a morte de Navalny em uma prisão no Ártico, que Volkov atribuiu a Putin, e dias antes das eleições presidenciais em que se espera uma nova vitória do governante russo.

"As notícias sobre a agressão a Leonid são chocantes. As autoridades competentes estão trabalhando. Os autores terão que responder por seu crime", declarou no X o chanceler lituânio, Gabrielius Landsbergis.

A Lituânia, membro da Otan, abriga muitos exilados russos e tem apoiado firmemente a Ucrânia durante a invasão da Rússia.

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