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Oportunidade? Israel quer importar mão de obra para setor de tecnologia

Em comentários aos parlamentares de seu partido, o ministro das Finanças disse que Israel está passando por uma escassez de mão de obra em toda a economia por conta da pandemia do coronavírus

Israel: Lieberman não deu números ou prazo para o experimento da crescente indústria de alta tecnologia de Israel, que arrecadou 25 bilhões de dólares este ano. (Amir Cohen/Reuters)

Israel: Lieberman não deu números ou prazo para o experimento da crescente indústria de alta tecnologia de Israel, que arrecadou 25 bilhões de dólares este ano. (Amir Cohen/Reuters)

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Reuters

Publicado em 13 de dezembro de 2021 às 16h46.

Israel pretende importar trabalhadores estrangeiros para o setor de alta tecnologia, para compensar a escassez de mão de obra em meio à pandemia, disse o ministro das Finanças, Avigdor Lieberman, nesta segunda-feira. A medida teria caráter experimental.

Em comentários aos parlamentares de seu partido, Lieberman disse que Israel está passando por uma escassez de mão de obra em toda a economia por conta da pandemia do coronavírus, enquanto os empregadores demandam ações do governo, incluindo autorizações de trabalho para estrangeiros.

"Faremos uma espécie de experimento no setor de alta tecnologia. Aprovaremos a vinda de trabalhadores estrangeiros - até mesmo para o setor de alta tecnologia", disse ele em seus comentários, transmitidos pela televisão israelense.

Lieberman não deu números ou prazo para o experimento da crescente indústria de alta tecnologia de Israel, que arrecadou 25 bilhões de dólares este ano.

Atualmente, os estrangeiros não são permitidos no país, em uma tentativa de desacelerar a disseminação da variante Omicron da Covid-19.

Avi Hasson, presidente-executivo da startup Nation Central, um grupo sem fins lucrativos que segue de perto o ecossistema de tecnologia israelense, disse que o setor está sofrendo "uma escassez crônica de dezenas de milhares de funcionários".

Os salários na indústria de tecnologia são muito mais altos do que a média do país, empregando cerca de 10% da força de trabalho nacional. O primeiro-ministro Naftali Bennett disse esperar que esse número suba para 15%.

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