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Operários de Belo Monte entram em greve

O consórcio responsável pela construção, Norte Energia, ofereceu uma alta de 11% em reunião realizada sábado, segundo a Agência Brasil

Belo Monte: esta é a segunda greve na hidrelétrica, construída desde março de 2011 em Altamira, no Pará (Mario Tama/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2013 às 17h17.

Rio de Janeiro - Os 27 mil operários que trabalham na construção da polêmica central hidrelétrica de Belo Monte , na Amazônia, entraram em greve neste terça-feira reivindicando aumento salarial de 15% e outros benefícios.

O consórcio responsável pela construção, Norte Energia, ofereceu uma alta de 11% em reunião realizada sábado, segundo a Agência Brasil.

Esta é a segunda greve em Belo Monte, construída desde março de 2011 em Altamira, no Pará. Ano passado os trabalhadores pararam por 11 dias, exigindo melhores salários e condições de trabalho.

Belo Monte será a terceira maior represa do mundo e sua construção enfrentou resistências de índios, camponeses e ecologistas, que forçaram a interrupção de obras em várias ocasiões.

A Justiça brasileira também decretou várias vezes a suspensão das obras por descumprimento de obrigações contratuais em matéria ambientais e sociais.

Até outubro a promotoria já tinha apresentado 20 ações pedindo a paralisação das obras por considerar que os construtores cometeram diversas irregularidades.

A hidrelétrica, localizada no rio Xingu, afluente do Amazonas, terá uma capacidade de geração máxima de 11.233 megawatts, inundará 506 quilômetros quadrados de floresta e forçará o deslocamento de 16 a 25 mil pessoas.

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O consórcio responsável pela construção, Norte Energia, ofereceu uma alta de 11% em reunião realizada sábado, segundo a Agência Brasil.

Esta é a segunda greve em Belo Monte, construída desde março de 2011 em Altamira, no Pará. Ano passado os trabalhadores pararam por 11 dias, exigindo melhores salários e condições de trabalho.

Belo Monte será a terceira maior represa do mundo e sua construção enfrentou resistências de índios, camponeses e ecologistas, que forçaram a interrupção de obras em várias ocasiões.

A Justiça brasileira também decretou várias vezes a suspensão das obras por descumprimento de obrigações contratuais em matéria ambientais e sociais.

Até outubro a promotoria já tinha apresentado 20 ações pedindo a paralisação das obras por considerar que os construtores cometeram diversas irregularidades.

A hidrelétrica, localizada no rio Xingu, afluente do Amazonas, terá uma capacidade de geração máxima de 11.233 megawatts, inundará 506 quilômetros quadrados de floresta e forçará o deslocamento de 16 a 25 mil pessoas.

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