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Operação internacional contra ciberataques detém 34 pessoas

A maior parte dos detidos é formada por jovens menores de 20 anos que lançavam ataques informáticos de negação de serviço

Hacker: também foram realizadas a imposição de multas e o envio de notificações (afp.com / Thomas Samson)
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EFE

Publicado em 12 de dezembro de 2016 às 13h58.

Bruxelas - As forças de segurança de 11 países europeus, Estados Unidos e Austrália detiveram 34 pessoas que supostamente lançaram ataques informáticos maciços, informou nesta segunda-feira o Escritório Europeu de Polícia (Europol).

A operação, respaldada pelo Centro Europeu do Crime Eletrônico da Europol, aconteceu na Espanha, Bélgica, França, Hungria, Lituânia, Holanda, Noruega, Portugal, Romênia, Suécia, Reino Unido, Austrália e Estados Unidos de 5 a 9 de dezembro.

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A maior parte dos detidos é formada por jovens menores de 20 anos que lançavam ataques informáticos de negação de serviço (DDoS, em inglês), indicou a Europol em comunicado.

Estes utilizavam serviços automáticos de "software" para inundar servidores e sites com quantidades maciças de informação, de modo que estes deixavam de responder e ficavam inacessíveis para usuários legítimos.

Durante a semana que durou a operação, foram realizadas outras ações além das detenções, como a imposição de multas e o envio de notificações aos pais dos suspeitos de realizarem este tipo de ataques.

O diretor do Centro Europeu do crime Eletrônico, Steven Wilson, alertou que os jovens "entusiastas das novas tecnologias" podem se envolver em atividades criminosas na internet sem perceber as consequências.

Segundo Wilson, as autoridades policiais devem adotar como "prioridade" a interação com os jovens para ajudá-los a encontrar "objetivos mais construtivos" para suas habilidades informáticas.

O representante da Europol insistiu que muitas das aptidões demonstradas pelos jovens envolvidos neste tipo de atividades delitivas são "muito demandadas" por empresas e que existem muitas oportunidades trabalhistas no campo das novas tecnologias, além do crime eletrônico.

Segundo relatório publicado em outubro pela Europol, é necessário desenvolver estratégias de prevenção e promover alternativas "positivas e legais" para canalizar o talento para corridas nos setores tecnológicos e de segurança.

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