ONU visita Sudão do Sul para estimular o processo de paz
O secretário-geral da ONU desembarcou no Sudão do Sul, que sofre desde dezembro uma guerra civil
Da Redação
Publicado em 6 de maio de 2014 às 09h16.
Juba - O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, desembarcou nesta terça-feira no Sudão do Sul, o país mais jovem do mundo e que sofre desde dezembro uma guerra civil, marcada por massacres étnicos, anunciou a missão local das Nações Unidas.
A visita de Ban acontece no momento em que a ONU e os Estados Unidos advertem para um risco de "genocídio" e "fome intensa" no país.
Os combates continuam, apesar do cessar-fogo assinado em 23 de janeiro em Adis Abeba e das ameaças de sanções americanas. As conversações de paz na capital da Etiópia parecem estagnadas.
"Desde o início da crise, o secretário-geral da ONU pediu de forma reiterada aos dirigentes que encontrassem uma solução política e o fim imediato da violência, que provocou os sofrimentos de tantos civis inocentes", afirma a Missão da ONU no Sudão do Sul (MINUSS) em um comunicado.
Segundo a MINUSS, Ban se reunirá com o presidente Salva Kiir e visitará uma das oito bases da ONU nas quais 80.000 sul-sudaneses aterrorizados encontraram refúgio.
Os combates envolvem o exército, leal a Kiir, e as tropas do ex-vice-presidente Riek Machar, que iniciou uma rebelião em dezembro, depois de ter sido acusado de tentativa de golpe de Estado.
Os combates são marcados por massacres e atrocidades contra os civis, atribuídos aos dois lados.
Além da rivalidade entre Kiir e Machar, a violência é marcada por antigos rancores entre as etnias dinka e nuer, as duas principais comunidades do país.
Juba - O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, desembarcou nesta terça-feira no Sudão do Sul, o país mais jovem do mundo e que sofre desde dezembro uma guerra civil, marcada por massacres étnicos, anunciou a missão local das Nações Unidas.
A visita de Ban acontece no momento em que a ONU e os Estados Unidos advertem para um risco de "genocídio" e "fome intensa" no país.
Os combates continuam, apesar do cessar-fogo assinado em 23 de janeiro em Adis Abeba e das ameaças de sanções americanas. As conversações de paz na capital da Etiópia parecem estagnadas.
"Desde o início da crise, o secretário-geral da ONU pediu de forma reiterada aos dirigentes que encontrassem uma solução política e o fim imediato da violência, que provocou os sofrimentos de tantos civis inocentes", afirma a Missão da ONU no Sudão do Sul (MINUSS) em um comunicado.
Segundo a MINUSS, Ban se reunirá com o presidente Salva Kiir e visitará uma das oito bases da ONU nas quais 80.000 sul-sudaneses aterrorizados encontraram refúgio.
Os combates envolvem o exército, leal a Kiir, e as tropas do ex-vice-presidente Riek Machar, que iniciou uma rebelião em dezembro, depois de ter sido acusado de tentativa de golpe de Estado.
Os combates são marcados por massacres e atrocidades contra os civis, atribuídos aos dois lados.
Além da rivalidade entre Kiir e Machar, a violência é marcada por antigos rancores entre as etnias dinka e nuer, as duas principais comunidades do país.