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ONU: Síria atingiu "níveis de horror sem precedentes"

"Níveis sem precendentes de horror foram alcançados. A tragédia não tem fim," disse o enviado da ONU à Síria, Lakhdar Brahimi

Brahimi (e) é recebido em Damasco pelo vice-chanceler sírio, Faisal Meqdad: "apenas a comunidade internacional pode ajudar", disse o enviado (AFP/ Louai Beshara)
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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2013 às 20h58.

Nova York - O enviado da ONU à Síria , Lakhdar Brahimi, pediu nesta terça-feira que o Conselho de Segurança atue para pôr fim aos "níveis de horror sem precedentes" registrados na guerra civil naquele país, disseram fontes diplomáticas à AFP.

"Níveis sem precendentes de horror foram alcançados. A tragédia não tem fim," disse Brahimi, após a divulgação de informações a respeito de um novo massacre na cidade síria de Aleppo.

Em um discurso em que reconheceu que não houve progressos nos esforços de paz, Brahimi disse aos 15 membros do Conselho em uma reunião a portas fechadas que a legitimidade do presidente Bashar al-Assad ficou "irreparavelmente comprometida" pelo conflito de 22 meses, que deixou mais de 60.000 mortos, disseram as fontes.

"Desculpem-me de pareço um velho disco quebrado", acrescentou. "O país está quebrado diante dos olhos de todos. Apenas a comunidade internacional pode ajudar e, em primeiro lugar, o Conselho de Segurança."

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"Níveis sem precendentes de horror foram alcançados. A tragédia não tem fim," disse Brahimi, após a divulgação de informações a respeito de um novo massacre na cidade síria de Aleppo.

Em um discurso em que reconheceu que não houve progressos nos esforços de paz, Brahimi disse aos 15 membros do Conselho em uma reunião a portas fechadas que a legitimidade do presidente Bashar al-Assad ficou "irreparavelmente comprometida" pelo conflito de 22 meses, que deixou mais de 60.000 mortos, disseram as fontes.

"Desculpem-me de pareço um velho disco quebrado", acrescentou. "O país está quebrado diante dos olhos de todos. Apenas a comunidade internacional pode ajudar e, em primeiro lugar, o Conselho de Segurança."

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