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ONU se diz consternada por dura sentença de Leopoldo López

Autoridades das Nações Unidas se mostraram preocupadas com a sentença ao opositor venezuelano

Leopoldo López foi condenado ontem a quase 14 anos de prisão por ter supostamente incitado à violência durante os protestos de 2014 (Jorge Silva/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2015 às 13h51.

Genebra - O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos se mostrou consternado nesta sexta-feira pela "dura sentença" que foi imposta ao dirigente opositor venezuelano Leopoldo López.

Rupert Colville, porta-voz da instituição, declarou que, apesar de o que se sabe do conteúdo da sentença ser "preocupante", esperarão sua publicação para fazer uma análise mais profunda.

Colville lamentou que o governo venezuelano tenha desprezado a opinião do Grupo de Trabalho da ONU sobre Detenção Arbitrária, que em agosto de 2014 opinou sobre a detenção de López.

Em outubro de 2014, o alto comissário de Direitos Humanos, Zeid Ra'ad al-Hussein, solicitou a libertação imediata de López, precisamente porque sua detenção foi considerada arbitrária.

"Além disso, estamos preocupados pelo direito de López a um julgamento justo, dada a informação recebida sobre as irregularidades ocorridas durante seu processo, como a falta de evidências para a acusação, a rejeição de testemunhas da defesa e os comentários contra ele expressados por altas instâncias do governo da Venezuela", acrescentou Colville.

O porta-voz concluiu lembrando às autoridades venezuelanas que todos os que enfrentam um processo judicial têm direito a um julgamento justo.

López foi condenado ontem a quase 14 anos de prisão por ter supostamente incitado à violência durante os protestos de 2014, em um julgamento que, segundo a oposição política e organismos independentes de direitos humanos, não cumpriu as garantias processuais devidas.

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Genebra - O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos se mostrou consternado nesta sexta-feira pela "dura sentença" que foi imposta ao dirigente opositor venezuelano Leopoldo López.

Rupert Colville, porta-voz da instituição, declarou que, apesar de o que se sabe do conteúdo da sentença ser "preocupante", esperarão sua publicação para fazer uma análise mais profunda.

Colville lamentou que o governo venezuelano tenha desprezado a opinião do Grupo de Trabalho da ONU sobre Detenção Arbitrária, que em agosto de 2014 opinou sobre a detenção de López.

Em outubro de 2014, o alto comissário de Direitos Humanos, Zeid Ra'ad al-Hussein, solicitou a libertação imediata de López, precisamente porque sua detenção foi considerada arbitrária.

"Além disso, estamos preocupados pelo direito de López a um julgamento justo, dada a informação recebida sobre as irregularidades ocorridas durante seu processo, como a falta de evidências para a acusação, a rejeição de testemunhas da defesa e os comentários contra ele expressados por altas instâncias do governo da Venezuela", acrescentou Colville.

O porta-voz concluiu lembrando às autoridades venezuelanas que todos os que enfrentam um processo judicial têm direito a um julgamento justo.

López foi condenado ontem a quase 14 anos de prisão por ter supostamente incitado à violência durante os protestos de 2014, em um julgamento que, segundo a oposição política e organismos independentes de direitos humanos, não cumpriu as garantias processuais devidas.

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