ONU se diz consternada por dura sentença de Leopoldo López
Autoridades das Nações Unidas se mostraram preocupadas com a sentença ao opositor venezuelano
Da Redação
Publicado em 11 de setembro de 2015 às 13h51.
Genebra - O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos se mostrou consternado nesta sexta-feira pela "dura sentença" que foi imposta ao dirigente opositor venezuelano Leopoldo López.
Rupert Colville, porta-voz da instituição, declarou que, apesar de o que se sabe do conteúdo da sentença ser "preocupante", esperarão sua publicação para fazer uma análise mais profunda.
Colville lamentou que o governo venezuelano tenha desprezado a opinião do Grupo de Trabalho da ONU sobre Detenção Arbitrária, que em agosto de 2014 opinou sobre a detenção de López.
Em outubro de 2014, o alto comissário de Direitos Humanos, Zeid Ra'ad al-Hussein, solicitou a libertação imediata de López, precisamente porque sua detenção foi considerada arbitrária.
"Além disso, estamos preocupados pelo direito de López a um julgamento justo, dada a informação recebida sobre as irregularidades ocorridas durante seu processo, como a falta de evidências para a acusação, a rejeição de testemunhas da defesa e os comentários contra ele expressados por altas instâncias do governo da Venezuela", acrescentou Colville.
O porta-voz concluiu lembrando às autoridades venezuelanas que todos os que enfrentam um processo judicial têm direito a um julgamento justo.
López foi condenado ontem a quase 14 anos de prisão por ter supostamente incitado à violência durante os protestos de 2014, em um julgamento que, segundo a oposição política e organismos independentes de direitos humanos, não cumpriu as garantias processuais devidas.
Genebra - O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos se mostrou consternado nesta sexta-feira pela "dura sentença" que foi imposta ao dirigente opositor venezuelano Leopoldo López.
Rupert Colville, porta-voz da instituição, declarou que, apesar de o que se sabe do conteúdo da sentença ser "preocupante", esperarão sua publicação para fazer uma análise mais profunda.
Colville lamentou que o governo venezuelano tenha desprezado a opinião do Grupo de Trabalho da ONU sobre Detenção Arbitrária, que em agosto de 2014 opinou sobre a detenção de López.
Em outubro de 2014, o alto comissário de Direitos Humanos, Zeid Ra'ad al-Hussein, solicitou a libertação imediata de López, precisamente porque sua detenção foi considerada arbitrária.
"Além disso, estamos preocupados pelo direito de López a um julgamento justo, dada a informação recebida sobre as irregularidades ocorridas durante seu processo, como a falta de evidências para a acusação, a rejeição de testemunhas da defesa e os comentários contra ele expressados por altas instâncias do governo da Venezuela", acrescentou Colville.
O porta-voz concluiu lembrando às autoridades venezuelanas que todos os que enfrentam um processo judicial têm direito a um julgamento justo.
López foi condenado ontem a quase 14 anos de prisão por ter supostamente incitado à violência durante os protestos de 2014, em um julgamento que, segundo a oposição política e organismos independentes de direitos humanos, não cumpriu as garantias processuais devidas.